Dúvidas Frequentes

Dia Internacional da Conscientização sobre Perdas e Desperdício Alimentar

Um dos maiores desafios da humanidade e requisito indispensável para o desenvolvimento sustentável nas dimensões: econômica, social e ambiental é reduzir a perda e o desperdício de grandes quantidades de alimentos no âmbito mundial.

Enquanto que nos quatro cantos do mundo um grande número de pessoas é afetado pela fome e pela insegurança alimentar, todos os dias toneladas de alimentos em perfeitas condições de serem consumidos são jogados literalmente na lata do lixo.

Pesquisas do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNEUMA indicam que o mundo está mergulhado em uma epidemia de desperdício, gerando consequências negativas para o planeta, haja vista que cerca de 10% de todas as emissões de gases de efeito estufa estão associadas à produção de alimentos que não são consumidos.

O relatório O Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo – SOFI, lançado no dia 12 de julho de 2023, pela Organização da Nações Unidas para Alimentação e Agricultura – FAO e outras quatro agências especializadas da Organização da Nações Unidas – ONU, apontou que, atualmente, cerca de 735 milhões de pessoas passam fome no mundo.

Esses números indicam que houve um aumento de 122 milhões de pessoas que passam fome no mundo, quando comparados aos dados do relatório de 2019. Entre as principais causas sinalizadas pelas agências da ONU para esse aumento estão: os reflexos da pandemia de COVID-19, a guerra entre Rússia e Ucrânia, que sacudiu commodities e mercados de energia, as questões climáticas e as perdas e desperdícios de alimentos.

Tudo isso leva a conclusão de que o caminho para atingir, o segundo dos dezessete Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, propostos pela ONU, que é, até 2030, “acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável”, fica cada vez mais distante.

A estimativa da FAO para o volume global de perda e desperdícios de alimentos corresponde a um terço da produção mundial de alimentos. A perda e desperdício de alimentos no mundo ocorrem em todas as etapas da cadeia de produção, em que 54% do desperdício de alimentos ocorre na fase inicial da cadeia de produção que é composta pela manipulação pós-colheita e pela armazenagem, enquanto 46% são desperdiçados na fase de processamento, distribuição e consumo.

Para reverter esse cenário de desperdício e rumar para a produção e o consumo sustentável é crucial a colaboração de todos os segmentos da sociedade, uma vez que de acordo com os dados da FAO todos contribuem com esse enorme desperdício de alimentos. Logo, mais do que nunca, necessita-se repensar formas mais sustentáveis de produção, consumo e descarte de alimentos, como forma de restaurar e reconstruir sistemas alimentares melhores e mais resistentes.

Com o propósito de aumentar a conscientização em todos os níveis da sociedade e promover ações globais e coletivas para solucionar a questão da perda e do desperdício de alimentos em todo o mundo, a Assembleia Geral da ONU, em 19 de dezembro de 2019, designou, por meio da resolução A/RES/74/209, 29 de setembro como Dia Internacional da Conscientização sobre Perdas e Desperdício de Alimentos.

A redução das perdas e do desperdício de alimentos deve ser uma prioridade global, uma vez que esta questão se tornou um entrave para se cumprir a Meta 12.3, dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 12, que é “até 2030, reduzir pela metade o desperdício de alimentos per capita mundial, nos níveis de varejo e do consumidor, e reduzir as perdas de alimentos ao longo das cadeias de produção e abastecimento, incluindo as perdas pós-colheita”.

A engenheira de alimentos, Eliana Paula Ribeiro diz que “as perdas e desperdícios de alimentos, além de reduzir a quantidade de alimentos, apresenta impactos financeiros, uma vez que geram menores recursos para os produtores e aumentam os preços para os consumidores, e resultam em desperdício dos recursos naturais utilizados na produção como, por exemplo, água, energia, insumos e trabalho”.

Como começar a reduzir o desperdício de alimentos em casa?

A redução do desperdício pode começar em casa. Confira algumas formas simples, mas eficazes de reduzir o desperdício de alimentos em casa:

  • Antes de ir às compras faça um levantamento do que falta na despensa e na geladeira para comprar os mantimentos que realmente está precisando e não porque está na promoção;
  • Fique atento à data de validade na hora das compras para não correr risco de levar alimentos que estão próximos do vencimento;
  • Aproveite frutas, legumes e verduras em sua totalidade, inclusive talos, sementes e casca, daqueles que há possibilidade de serem consumidas;
  • Analise bem o alimento que vai ser descartado, para não jogar fora um alimento que está apto para o consumo apenas porque sua aparência não está boa;
  • Use a criatividade com as sobras de comida, criando novas receitas a partir dessas sobras;
  • Utilize medidas, como por exemplo, xícara para arroz, cuscuz e macarrão para acertar quantidade que vai ser cozinhada;
  • Siga corretamente a formas indicadas para conservar e armazenar os alimentos, mantendo na temperatura ideal.

Pode parecer pouco, mas se cada pessoa adotar medidas simples como essas para reduzir o desperdício fará total diferença sim. Afinal, uma pessoa faz pelo menos três refeições por dia e se em cada refeição tomar decisões alimentares corretas, isto é, sem nenhum desperdício, o impacto pessoal sobre o meio ambiente será bem menor.

Em um contexto em que a fome e a insegurança alimentar aumentam no mundo, iniciativas para promover ações que ajude a mudar esse cenário de perda e desperdício de alimentos, tornam-se cada dia mais necessárias. Mas para que as iniciativas obtenham melhores resultados precisam ser sustentadas e apoiadas pela sociedade civil, pelo setor privado e pelas instituições de educação.

Prazo de validade dos alimentos: segurança e qualidade entre a compra e o consumo

Em nome da manutenção da saúde, do bem-estar e do melhor funcionamento do organismo, temos que ter o máximo cuidado com os alimentos que consumimos diariamente, tanto no que diz respeito à escolha por alimentos menos processados e mais naturais possíveis, quanto em relação ao prazo de validade indicado na embalagem pelo fabricante.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, o prazo de validade é o intervalo de tempo no qual o alimento permanece seguro e adequado para consumo, desde que armazenado de acordo com as condições estabelecidas pelo fabricante. Isso significa que o produto deve:

  • Permanecer seguro: não causar infecções e intoxicações alimentares devidos a microrganismos patogênicos ou a produção de toxinas (bacterianas ou fúngicas) durante o armazenamento;
  • Manter suas características: não apresentar perda significativa de nenhum nutriente ou componente, considerando os requisitos de composição e atender às regras de rotulagem e tolerância definidas na legislação.
  • Manter sua qualidade sensorial: não se deteriorar, fator que o torna inapropriado para consumo.

O prazo de validade não é determinado de forma aleatória. Para verificar o tempo em que o alimento começa o processo de deterioração e identificar sob que condições ele permanece seguro, mantendo suas características nutricionais e sensoriais são realizados estudos em laboratório de pequenas amostras do produto, em que diversos fatores são analisados como aroma, sabor, cor, aspecto e quantidade de microrganismos presentes no produto ao longo do tempo. Após este estudo determina-se a data de vencimento do alimento, respeitando uma margem de segurança de dez dias.

Com a finalidade de passar orientações sobre os aspectos que devem ser considerados para determinação dos prazos de validade de alimentos a ANVISA publicou em 2018, o Guia para determinação de prazos de validade de alimentos.

Informações e formato da data de validade nas embalagens

O propósito de determinar o prazo de validade é garantir a segurança e integridade dos alimentos proteger o consumidor de doenças como intoxicação alimentar e outras enfermidades, bem como evitar problemas legais para a empresa fornecedora.

Mas, o que as datas de validade realmente informam?

As datas de validade devem passar as informações relacionadas ao consumo e manuseio, que devem estar expostas de forma clara e em um campo bem visível nas embalagens dos produtos alimentícios.

Dessa forma a data de validade informa aos consumidores que, se o produto for manuseado e acondicionado em condições adequadas, enquanto permanecer fechado até a data de vencimento especificada, o produto mantem sua qualidade.

Depois de abertos, o prazo de validade dos produtos alimentícios muda, como por exemplo, as carnes, que a recomendação é que depois de aberta deve ser consumidas entre três a cinco dias, porque produtos como esse tem grande potencial de contaminação e deterioração quando passa interagir com o ambiente. De modo geral essa informação aparece no rótulo, assim como a temperatura correta de conservação.

A Resolução-RDC n.º 259, de 20 de setembro de 2002, da ANVISA, determina que o prazo de validade deve ser declarado nas embalagens dos produtos por meio de uma das seguintes expressões: “consumir ante de…”, “válido até…”, “validade…”, “val…”, “vence…”, “vencimento…”, “venc…”, “consumir preferencialmente antes de…”.

O texto legal da ANVISA traz ainda determinações de que o prazo de validade precisa constar pelo menos o dia, o mês e o ano para produtos que tenham prazo de validade não superior a três meses, enquanto que para os produtos que tenham prazo de validade superior a três meses deve ser informado o mês e o ano. Caso o mês de vencimento for dezembro, basta indicar o ano, acompanhado da expressão “fim de…”.

Cuidados que devem ser observados em relação à validade dos alimentos

Quando o assunto é alimento vencido todo cuidado é pouco para não cair no erro de consumir um alimento, que apesar de vencido não apresenta nenhuma irregularidade aparente. Algumas pessoas não vê problema em não seguir as indicações contidas nas embalagens e colocam sua saúde em risco ao consumir um alimento vencido, levando em consideração que mesmo vencido o produto está com ótima aparência e o cheiro inalterado, então pode ser consumido sem nenhum problema.

Na opinião da engenheira de alimentos, Mylla Moura esta é uma atitude equivocada e arriscada, porque “a formação de substâncias tóxicas e o crescimento de microrganismos patogênicos podem não fornecer sinais visíveis de que o alimento se tornou inseguro para consumo, isto porque nem sempre as características de deterioração são facilmente percebidas”.

Acompanhe abaixo alguns cuidados que o consumidor deve observar em relação ao prazo de validade e do armazenamento dos alimentos, sobretudo após as embalagens serem abertas.

  • Atenção à data de validade
    Na hora da compra, mesmo se tiver com pressa, não deixe de verificar a data de validade, principalmente dos produtos que estão em promoção. Se for um produto pouco consumido procure aquele que tem prazo de validade maior.
  • Atenção à forma de armazenamento após abertos
    Sabe-se que, uma vez aberto da embalagem original, o alimento não tem mais a mesma validade informada pelo fornecedor. Geralmente há na embalagem a informação “após aberto consumir em X dias” e as sugestões ideais de armazenamento no freezer, na geladeira e em ambiente seco. Então, se o conteúdo não for todo utilizado, o ideal é transferir o alimento para um pote de plástico ou de vidro bem vedado, anotando o prazo de validade no pote.
  • Atenção especial aos alimentos congelados e resfriados
    Os alimentos congelados e resfriados exigem condições especiais para sua conservação. Neste sentido o consumidor deve seguir fielmente as recomendações do rótulo que indicam quais as temperaturas máxima e mínima para conservação dos produtos alimentícios em freezer, congelador e refrigerador, assim como os prazos de validade para embalagens lacradas e para as que foram abertas.

Para alguns especialistas em segurança alimentar, a data de validade é uma informação vital para preservação da nossa saúde, portanto, sua observância jamais pode ser deixada de lado, tanto na hora da compra dos alimentos, como na hora de pegar na despensa, no freezer ou na geladeira, que por um descuido a pessoa pode deixar o alimento passar do prazo de validade.

Alimentos que não tem prazo de validade

É importante ressaltar que a observância do prazo de validade dos alimentos não diz respeito apenas à qualidade do produto e a segurança alimentar está também relacionada ao desperdício alimentar, que é um dos maiores desafios da atualidade. Por isso o consumidor precisa estar atento, para não jogar no lixo um alimento que está apto para o consumo.

Existem tipos de alimentos que não tem obrigatoriedade de exibir data de vencimento, como hortaliças e frutas frescas e produtos de panificação que sejam consumidos dentro de 24 horas. Além disso, há aqueles alimentos, que quando armazenados corretamente, não tem prazo de validade determinado, se mantendo em perfeitas condições para serem consumidos, como por exemplo:

  • Mel de abelha – com o tempo o mel de abelha pode mudar de cor e cristalizar, mas isso não faz perder nutrientes e nem sabor, portanto está apto para ser consumido.
  • Feijão – esse alimento pode ser guardado por tempo indeterminado sem perder nenhuma de suas qualidades, o único problema é que demora mais tempo para amolecer.
  • Arroz branco – o tempo não faz com que o arroz branco perca suas propriedades de sabor e qualidade, desde que seja armazenado em recipiente bem vedado para evitar entrada de ar e de caruncho. Já o arroz integral, devido ao seu alto teor de gordura, tem prazo de validade.
  • Vinagre branco – este é o tipo de produto que pode ser estocado sem medo, pois ele fica fresco por tempo indeterminado.
  • Sal de cozinha, sal kosher e sal marinho – esses condimentos duram vários anos, mantendo a mesma qualidade do dia que foram adquiridos.
  • Amido de milho (maizena) – segue o mesmo caso do arroz, que se mantido em recipiente bem fechado que o mantenha seco, esse produto pode durar vários anos sem perder a qualidade.
  • Açúcar – o açúcar não possui prazo de validade, mas deve ser guardado longe da umidade, para que não endureça e vire pedra e protegidos de formigas e outros insetos.
  • Bebidas com alto teor de álcool – bebidas destiladas como cachaça, whisky, vodca, tequila, gim e rum podem ser conservadas por vários anos, desde que estejam armazenadas em ambientes escuros e frios. O mesmo se aplica ao vinho, desde que fechado e com a rolha protegida.
  • Café – mesmo depois da embalagem aberta, o café em pó, se guardado em um pote bem vedado na geladeira ou no freezer, tem uma longa duração sem perder aroma e sabor.

Então, agora que você ficou por dentro das determinações relacionadas ao prazo de validade dos produtos alimentícios, que tal aproveitar para fazer suas compras fazendo aquela economia?

Acesse o app ByPantry, crie sua lista de compras e saiba onde encontrar os melhores preços.

Mora Sozinho? Veja como conciliar seu ritmo de vida com uma alimentação saudável e sem desperdício

Sabe-se que as pessoas que moram sozinhas enfrentam alguns desafios, entre os quais está conciliar o ritmo de vida com adoção de uma alimentação saudável e com o abastecimento da geladeira e da despensa sem desperdício de produtos e de dinheiro.

Na correria do dia a dia, muitas vezes as pessoas, por falta de tempo, preguiça ou falta de afinidade com o fogão recorrem ao fast-food ou a pizza para se alimentar depois de um dia cansativo de trabalho ou de estudos. Mas é preciso ter muito cuidado para isso não virar regra, porque toda essa praticidade que ajuda economizar tempo pode ser altamente prejudicial à saúde do corpo e da mente.

A endocrinologista, Ellen Simone Paiva explica que “independente da situação em que você se encontre, deve ficar claro que a alimentação saudável é aquela que equilibra os nutrientes e mantém o corpo e a mente em dia. Congelados e fast foods, embora saborosos, não entram neste grupo”.

Junto com a liberdade e a independência que a pessoa conquista quando opta morar sozinha, vem à responsabilidade de viver com planejamento, estratégia e organização para conseguir manter o orçamento equilibrado entre receitas e gastos, ter uma alimentação saudável e abastecer a geladeira e a despensa com a quantidade ideal, evitando assim o desperdício.

Dicas de como se alimentar de forma saudável e sem desperdício

Para manter uma alimentação saudável e sem desperdício, as pessoas que optaram por morar sozinhas precisam montar uma estratégia que inclui as compras de supermercado, armazenamento e preparo das refeições. Planejando bem essas três tarefas, fica mais fácil para a pessoa se alimentar com qualidade e de quebra economizar no seu orçamento.

Acompanhe agora algumas dicas que podem ajudar nessa tarefa:

Avalie seus costumes e seus hábitos do cotidiano

Para investir em produtos que verdadeiramente fazem parte da rotina da sua casa é essencial fazer questionamentos como: Cozinha diariamente? Frutas, verduras e legumes fazem parte do seu cardápio? Leva lanche de casa para o trabalho? Quantas vezes por semana faz faxina na casa? Lava suas roupas em casa? Respondendo essas questões, fica mais fácil de descobrir a quantidade e a frequência com que utiliza os produtos e assim é possível abastecer a geladeira e a despensa com a quantidade que você realmente necessita.

Elabore sua lista de compras

Elaborar a lista de compras antes de ir às compras de supermercado ajuda a pessoa a comprar somente o necessário, economizar tempo e poupar dinheiro. Por isso tenha sua lista sempre a mão e siga fielmente seu conteúdo. Crie sua lista de compra no aplicativo ByPantry e pesquise o valor dos produtos para descobrir o preço total de sua lista. Para saber mais detalhes sobre como montar uma lista de compras dê uma olhadinha no texto: “Importância e vantagens de fazer lista de compras na hora de ir ao supermercado”.

Invista em porções menores dos produtos perecíveis

O ideal é ir uma ou duas vezes por semana ao supermercado e/ou feira para comprar pequenas quantidades de frutas, verduras, legumes, carnes, frios e laticínios. Como esses produtos são perecíveis, comprando em porções menores você não corre o risco de ter que jogar alimento no lixo. Atenção para a data de validade dos produtos, inclusive depois de abertos.

Monte um cardápio semanal

Morando sozinho ou não, planejar as refeições da semana é o caminho certo para economizar no orçamento doméstico. Por isso, a pessoa que mora sozinha não pode deixar de montar seu cardápio semanal para identificar todos os itens que precisa e que se encaixam ao seu gosto, assim as chances de comprar os produtos certos na quantidade certa é maior.

Prepare e congele as principais refeições da semana

Focado no cardápio semanal, no final de semana tire um tempo para preparar as refeições da semana e depois congele em pequenas porções. Caso não tenha habilidades culinárias peça ajuda de amigos e familiares. Isso vai estimular a pessoa a se alimentar de forma saudável e ainda evitar o desperdício de alimentos.

Aproveite as sobras de alimentos para preparar novos pratos

Sobrou comida? Então, armazene de forma adequada dentro de potes vedados e use toda a sua criatividade para preparar novos pratos com as sobras das refeições. Assim, sobras de legumes e carnes, incrementados com alguns temperos pode virar um delicioso refogado ou do pão dormido pode fazer torradas ou acrescentar tomate, orégano e azeite e fazer uma bruschetta.

Recorre ao delivery apostando nas opções saudáveis

Lembre-se que o importante é manter uma rotina de uma alimentação saudável na maior parte do tempo. Então, quando recorrer ao delivery fuja das opções calóricas e gordurosas e privilegie os grelhados, assados e cozidos, os alimentos in natura e minimamente processados. Faça seu pedido em estabelecimentos que você já conhece e que servem uma comida mais caseira, assim você pode se alimentar bem e com sabor.

Compre produtos de limpeza na medida certa

Geralmente, a pessoa que mora sozinha não utiliza a maioria dos produtos de limpeza diariamente, então é preciso fazer as contas de datas, estimativas de uso e até quando você poderá usá-los antes do vencimento. Isso vai orientar a comprar produtos de limpeza na medida em que a pessoa precisa. Ah, e para ajudar na economia e na sustentabilidade faça opção pelos produtos de limpeza concentrados ou que tem refil.

Fique por dentro de descontos e promoções

Todo mundo concorda que comprar o que você precisa pagando menos é bom demais. Portanto, antes de abastecer sua geladeira e sua despensa, pesquise onde encontrar a melhores descontos e promoções. Conte com o aplicativo ByPantry para ajudar nessa tarefa.

Sim! Seguindo dicas como essas, é possível para as pessoas que optaram por morar sozinhas manter uma alimentação saudável e evitar o desperdício de alimentos e de outros produtos. O melhor disso tudo é que não é necessário abrir mão de alimentos que você gosta para ter uma vida saudável e evitar gastos desnecessários na hora das compras, basta se alimentar e comprar com sabedoria.

Conheça os benefícios de consumir as cascas e os talos dos alimentos

Na maioria das vezes que as pessoas vão consumir uma fruta ou preparar os legumes e verduras é automático retirar e jogar no lixo as cascas e os talos. Isto é um erro, porque em muitos alimentos a maior parte das substancias benéficas para nosso organismo se concentra justamente na casca e nos talos. Existem vários estudos que confirmam que as cascas de frutas e legumes e os talos das verduras costumam ser ricas em fibras e excelentes fontes de vitaminas e de antioxidantes.

Segundo a nutricionista, Lenita Borba “as partes não convencionais dos alimentos possuem um rico valor nutricional, ou seja, a quantidade de vitaminas, sais minerais e proteínas concentradas podem aparecer até em quantidade maior do que na parte costumeiramente utilizada”.

Além de ser benéfico para a nossa saúde, aproveitar ao máximo as cascas e os talos dos alimentos ajuda a reduzir a quantidade de lixo produzido diariamente e a combater o desperdício de alimentos, que de acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, 1,3 bilhão de toneladas de alimentos são desperdiçadas anualmente no mundo.

Alguns alimentos podem ser cozidos ou assados junto com a casca, como é o caso da abóbora e da batata doce, enquanto há aqueles que mesmo não podendo ser consumido com a casca é possível aproveita-la para fazer chás, vitaminas, farofas, omeletes, purês, pães, bolos, geleias e muito mais.

Basta soltar a criatividade ou buscar diversas receitas disponíveis na internet para preparar pratos saborosos e saudáveis com as cascas, os talos e até as sementes dos alimentos.

São muitas as vantagens de utilizar cascas, talos, folhas e sementes na alimentação diária, como por exemplo: melhor aproveitamento das vitaminas e dos nutrientes, manutenção de uma alimentação saudável, economia no orçamento doméstico, variedade no cardápio, redução do lixo orgânico, consumo consciente, entre outras.

Alimentos que Tem Seu Melhor nas Cascas e Talos

Os benefícios das cascas e dos talos dos alimentos são grandiosos. Então, por que jogar fora uma rica fonte nutricional? Confira a relação de alguns alimentos, que de acordo com especialistas, tem seu melhor nas cascas e talos e as diferentes formas de utiliza-los em suas receitas.

  • Maçã – rica em vitaminas, minerais e polifenóis, a casca da maçã é uma fonte de fibra, de nutrientes e de propriedades medicinais importantes para o corpo. Combate os radicais livres, protegendo nossas células de processos oxidativos e ajuda a prevenir várias doenças e o envelhecimento precoce. A casca de maçã pode ser usada como ingrediente para fazer bolos, geleia, farinha e chá.
  • Abacaxi – a casca do abacaxi contém vitamina C, bromelina, enzima que auxilia na digestão e propriedades anti-inflamatórias. Além de ajudar na digestão, o chá da casca do abacaxi é diurético, melhora a circulação do sangue, melhora o aspecto da pele, protege a visão e ajuda na prevenção de doenças. A casca do abacaxi pode ser consumida como chá, sucos, água saborizada, geleias, doces e bolos.
  • Banana – a casca da banana é rica em fibras, potássio, cálcio, fósforo, antioxidantes e em vitaminas A, B6, B12 e C. Estudos indicam que a casca da banana conta com duas vezes e meia mais vitamina C do que a polpa. O consumo da casca da banana pode regular o colesterol e o açúcar no sangue, combater infecções, evitar a fadiga muscular, manter a saúde dos ossos, combater a prisão de ventre, prevenir o envelhecimento precoce, entre outras coisas. A casca da banana pode ser utilizada na forma de farinha, chá, vitaminas e no preparo de bolos e de diversas sobremesas.
  • Maracujá – a parte da casca do maracujá que serve para consumo é aquela parte branca que é rica em vitamina C, pectina, niacina, ferro, cálcio e fósforo. A casca do maracujá melhora as taxas de colesterol, triglicérides e glicose, colabora com a digestão, fortalece a imunidade, ossos e dentes, combate o estresse e a insônia, além de prevenir doenças cardiovasculares. A casca do maracujá pode ser consumida em forma de chá, farinha, cremes, purês, doces, bolos e muito mais.
  • Abóbora – a casca da abóbora é uma grande fonte de fibras, vitamina C, potássio, carotenoides e de uma proteína chamada Pr-2 que tem um poderoso efeito antifúngico, enfrentando o fungo que causa infecções vaginais e assaduras. A casca da abóbora também tem efeito anti-inflamatório, ajuda no fortalecimento de ossos e dentes e no combate de doenças como o câncer e doenças cardiovasculares. Como seu aspecto é muito duro, a casca da abóbora precisa ser fervida antes do consumo que pode ser usada para enriquecer o arroz e a salada, para ser servida como um canapé, para fazer bolo, chips e cookies, além de ser cozida ou assada junto com a polpa.
  • Batata – estão presentes na casca da batata: vitamina C, ácido ascórbico, minerais como cálcio, ferro, zinco, potássio e fósforo. Tudo isso torna a casca da batata um poderoso antioxidante que combate os radicais livres que aceleram o envelhecimento. Além disso, seu consumo ajuda a prevenir doenças como a osteoporose. A casca da batata pode ser usada para fritar, assar, fazer bolinhos e preparar caldos e sopas de legumes.
  • Talos de agrião – rico em vitaminas A, C, do complexo B, fósforo, iodo e ferro, o consumo do talo do agrião ajuda combate os radicais livres, portanto previne o envelhecimento precoce. Além disso, possui ação descongestionante que ajuda a combater a bronquite e a tosse. Este alimento pode ser usado para preparar saladas cruas, recheio de pastel, feijão, farofa e sucos naturais.
  • Talos de brócolis – grande fonte de vitaminas A e C e rico em isotiocianatos e fitoquímicos, este alimento ajuda a reduzir as inflamações na pele, prevenir doenças cancerígenas, reduzir a pressão arterial, revitalizar a imunidade e estabilizar o sistema hormonal. O talo de brócolis pode ser preparado como recheios de pizza, torta e pastel, purê, creme, caldos e sopas.
  • Talo de couve – rico em ferro, cálcio e potássio, este alimento atua no combate a anemia, no controle da pressão arterial, na formação dos nervos e previne câimbras. Do talo de couve podem-se fazer bolinhos, salada crua, farofa, purê, creme, caldo verde e suco.

Cuidados a Serem Observados no Consumo de Cascas, Talos e Sementes

  • Caprichar na higienização das cascas, talos, folhas e sementes, visando à eliminação de sujeiras e resíduos de agrotóxicos;
  • Dar preferência, sempre que possível, aos alimentos orgânicos;
  • Buscar informação para saber se as cascas ou as sementes do alimento são tóxicas;
  • Verificar a aparência do alimento, caso houver partes danificadas e com sinal de podre ou mofo não utilize o alimento.

Agora que você já sabe que aproveitar melhor a totalidade dos alimentos traz benefícios para a sua saúde, para seu bolso e para sustentabilidade do planeta, faça disso um hábito.

Para saber mais sobre como evitar o desperdício na hora de armazenar e de preparar os alimentos, leia nossos conteúdos publicados aqui no blog.

Gostou dessas dicas de saúde e de economia doméstica? Então, comece também a economizar na hora das compras utilizando o aplicativo ByPantry para encontrar os melhores preços.

Vale a Pena Aproveitar Promoções e Estocar Alimentos Não Perecíveis em Casa

Na década de 1980 até meados da década de 1990 a população brasileira viveu a época da hiperinflação, período que os preços eram constantemente atualizados dia após dia, obrigando as pessoas fazer grandes estoques como forma de garantir que os seus rendimentos dessem para cobrir as despesas familiares durante o mês inteiro. Há quem diga que esse fator criou uma cultura em inúmeros brasileiros de fazer estoque em casa.
Na verdade, nos últimos dois anos o brasileiro tem vivido em um cenário que não chega ser igual ao da época da hiperinflação, mas sofrido muito com os índices de inflação que estão bem elevados e isso tem comprometido muito o poder de compra das pessoas.
Esta alta descontrolada dos preços de produtos e serviços, principalmente dos alimentos, transportes, combustíveis, gás de cozinha e energia elétrica, tem levado a população buscar alternativas para fazer com que seus rendimentos deem para abastecer a casa e pagar as contas básicas.
Uma das alternativas muito recomendadas por especialistas para economizar na hora das compras no supermercado é aproveitar as promoções que ocorrem ao longo da semana. Porém, diante dos descontos e das promoções consideradas imperdíveis, o consumidor fica tentado a aproveitar para fazer estoque em casa de alguns produtos, sobretudo os produtos não perecíveis.
Os alimentos não perecíveis são aqueles que têm maior prazo de validade e duração em relação aos outros alimentos, logo podem ser armazenados por um longo tempo em estoque sem que haja perdas significativas de sabor e de nutrientes. A lista desses alimentos é longa.
Veja alguns exemplos: sal, café, açúcar, água, macarrão, milho de pipoca, farinha, mel, vinagre, arroz, feijão, lentilha, grão-de-bico, temperos secos, azeite etc. Os alimentos que são conservados na forma desidratada ou em conserva também são considerados alimentos não perecíveis.
É importante ressaltar que os alimentos não perecíveis também podem estragar, deixando ser apropriado para o consumo. Embora haja uma relação de alimentos que nunca estragam ou quase nunca como, por exemplo: mel. Amido de milho, sal, açúcar, bebidas destiladas, vinagre branco etc.
Agora, uma pergunta-chave: será que vale a pena aproveitar promoções e estocar alimentos não perecíveis em casa?
Bem, como a inflação gera incertezas na economia as pessoas terminam perdendo a noção dos preços relativos e no final das contas fica difícil avaliarem se o produto está barato ou caro.
Sabemos que as promoções são sempre bem-vindas e que é indiscutível que todo consumidor adora uma promoção. O problema é que às vezes a sensação de estar economizando faz com que ele compre até o que não está precisando no momento.
Para o economista Cleyton Izidoro vale a pena aproveitar promoções e estocar alimentos não perecíveis em casa, desde que sejam observados alguns cuidados para que aquilo que era pra ser economia se transforme em desperdício. Entre esses cuidados podemos destacar os seguintes:

  • Observar a data de validade – conferir a data de validade dos produtos antes de coloca-los no carrinho, porque não adianta nada fazer estoque em casa de um produto que está em promoção e não ter tempo hábil para sua utilização;
  • Avaliar a real necessidade de comprar determinado produto – o consumidor deve avaliar se está adquirindo aquele produto por impulso ou por necessidade, ou seja, não tomar a decisão de compra apenas pelo desejo ou porque está barato;
  • Verificar se a promoção é mesmo atrativa – há muitas promoções que são feitas apenas para fazer marketing e atrair o consumidor para o estabelecimento e aumentar o consumo, por isso o consumidor deve ficar atento se é o caso da oferta em questão;
  • Tomar cuidado para não fazer endividamento só para aproveitar uma promoção – o consumidor deve ter muito controle no uso do cartão de crédito para não fazer endividamento apenas para aproveitar fazer estoque de produtos que estão na promoção.

As promoções são realmente uma boa medida de economia que deve sim ser aproveitadas pelo consumidor. Porém é preciso observar esses cuidados para não estocar uma grande quantidade de produtos e depois não conseguir utilizar antes de terminar o prazo de validade e ficar no prejuízo.

Como Armazenar os Alimentos Não Perecíveis em Casa

Depois de ter aproveitado uma boa promoção e comprado uma grande quantidade de alimentos não perecíveis não dá para vacilar e deixar os produtos estragarem por ter sido armazenado de forma incorreta.
Como já foi dito os alimentos não perecíveis, por ter um baixo teor de água em sua composição tem um tempo de validade longo e não precisam ser conservados em geladeira ou freezer.
Para preservar as suas características os alimentos não perecíveis devem ser armazenado em local fresco, seco, livre de infiltração e com proteção da luz solar. De preferência devem ficar acondicionados em suas embalagens originais ou em potes de vidro bem fechados, no caso dos alimentos de uso diário.
Outra dica importante é que quando precisar mudar o alimento de embalagem o ideal é identifica-lo acompanhado da data de fabricação, lote e prazo de validade caso houver.
Tomando os devidos cuidados no armazenamento dos alimentos não perecíveis é possível estoca-los por um longo período preservando o sabor, os nutrientes e protege-los de fungos e bactérias.

Alternativas para Economizar no Preparo de Alimentos Cozidos

O momento econômico que a população brasileira está vivenciando, com a inflação acelerada e comprometendo uma parte considerável do orçamento das famílias, a redução dos custos dentro de casa se tornou um grande desafio maioria das pessoas, ainda mais quando se trata de encontrar formas de economizar na hora de preparar os alimentos cozidos, visto que o preço do gás está lá nas alturas.
Diante disso, encontrar alternativas para preparar as refeições sem perder a qualidade se tornou um grande desafio para o povo brasileiro. Em postagem anterior neste blog já passamos sugestões de como economizar na hora de prepara as refeições, caso queira conferir, basta acessar esse link.
Neste artigo vamos tratar especificamente de como reduzir custos no preparo de alimentos cozidos.
Uma pesquisa solicitada pelo Jornal A Tribuna de Vitória/ES à Empresa Júnior da Universidade Vila Velha apurou que a economia no preparo de uma refeição varia de acordo com o método utilizado. Por exemplo, para cozinhar 200g de arroz, 100g de batata frita e 200g de bife de carne gasta em torno de R$ 0,39 se cozinhar utilizando o fogão de gás encanado, R$ 0,36 se for cozido no fogão a gás de botija e R$ 0,33 se o prato for preparado no equipamento elétrico.
Neste sentido, utilizar panelas elétricas, airfryer, forno elétrico, torradeiras e outros equipamentos elétricos podem ser uma boa alternativa para ajudar a reduzir os custos na hora de preparar as refeições.
Para o coordenador da pesquisa, o professor Fabrício Azevedo é muito importante conhecer os custos de preparo das refeições, pois ajuda a combinar formas mais baratas e ter sucesso na redução de custos na cozinha.
O professor Fabrício Azevedo explica que “podemos ter uma economia significativa no fim do mês, dependendo dos utensílios e métodos utilizados, Só precisamos estar atentos aos custos de cada momento, pois os preços variam conforme a inflação, o câmbio, as questões climáticas e o mercado internacional, por exemplo”.
Assim como o gás de cozinha, a energia elétrica também está impactando no bolso do brasileiro, mas mesmo assim o uso de equipamentos elétricos mais modernos é uma alternativa viável ao uso do fogão a gás. O professor e engenheiro eletricista José Roberto Cardoso diz que “na condição particular de usar forno, o elétrico consome bastante energia, mas seguramente será mais barato do que utilizar o gás. Agora à fritadeira elétrica é muito mais eficiente, porque promove uma distribuição uniforme do calor em todo o alimento, tornando mais eficiente o processo de assar. Esse calor vai penetrando no produto com uma certa velocidade, o que melhora o consumo de energia”.
Já o professor de engenharia elétrica Marcos Almeida do Amaral tem uma opinião diferente. Ele acha que se considerar o uso dos dois tipos fornos por uma hora, a versão a gás pesa menos no bolso do consumidor do que a versão elétrica. Entretanto, ele sugere que analisem a situação de acordo com o tamanho de cada prato, para assim escolher a melhor opção. Porque será um desperdício utilizar o forno a gás para assar uma coisa pequena, neste caso compensa avaliar o uso do forno elétrico ou de uma airfryer. Tendo em vista que esses equipamentos são mais eficientes energeticamente e os tempos de cozimentos também são menores, utilizá-los acaba sendo mais vantajoso.

Dicas Para Economizar Gás de Cozinha

Com o preço do botijão de gás subindo sem parar, as pessoas estão se virando como podem para reduzir o consumo durante o preparo dos alimentos. Selecionamos algumas dicas de especialistas que podem ajudar economizar gás de cozinha.

  • Faça manutenção e limpeza do fogão periodicamente para evitar o desperdício de gás, pois a sujeira faz a chama perder a potência e assim é preciso mais gás para cozinhar;
  • Faça uma vistoria de tempos em tempos no botijão de gás e na mangueira para observar se tem algum vazamento. Basta verificar as roscas do botijão e os canos do fogão e do forno colocando um pouco de espuma de sabão. Se houver bolhas é sinal de vazamento;
  • Planeje o preparo das refeições, separando utensílios e ingredientes antes de começar a cozinhar, isso torna o preparo mais eficiente e ajuda a economizar gás;
  • Evite abrir o forno durante o preparo de uma receita. Porque ao abri-lo, ele perde calor e dessa forma gasta mais gás para voltar à temperatura ideal;
  • Use a panela de pressão quando possível, pois ela permite cozinhar os alimentos com maior rapidez, utilizando menos gás;
  • Deixar de molho por, pelo menos doze horas, grãos como feijão e grão de bico ajuda a cozinha-los mais rápido;
  • Evite correntes de ar na direção do fogão, para o vento não diminuir a potência das chamas;
  • Aproveite o vapor da panela que está cozinhando um alimento para cozinhar outros alimentos que possam ser feitos no vapor, como legumes, por exemplo;
  • Mantenha as panelas bem tampadas durante o cozimento e use a boca do fogão adequada, porque panela pequena em boca grande é desperdício de gás de cozinha;
  • Corte os alimentos em pedaços menores, porque quanto menor será o corte do alimento menos tempo levará para ser cozido;
  • Organize a ida ao forno de alimentos que podem ser assados na mesma temperatura e no mesmo tempo de cozimento.

Podemos afirmar que mantendo um bom planejamento nas compras do supermercado e adotando um método econômico e prático de cozinhar é possível perceber uma boa economia no fim do mês que pode ajudar bastante na manutenção do orçamento da família nestes tempos difíceis de inflação alta.

Armazenamento Adequado dos Alimentos Perecíveis e não Perecíveis

Em tempos de economia para fazer o orçamento render, todo cuidado é pouco para não deixar nenhum produto alimentício estragar por ter sido armazenado de forma incorreta, seja no freezer, na geladeira ou na dispensa. O armazenamento dos alimentos de forma correta parece uma tarefa trivial, mas não é tão simples assim. Entre mitos e verdades, o fato é que algumas pessoas têm muitas dúvidas sobre o assunto.

Depois de ter tomado todo cuidado para escolher bem cada produto, conferir a data de validade e analisar se está em bom estado é a vez de dar especial atenção ao armazenamento adequado para não prejudicar a qualidade e as condições do alimento para o consumo.

Talvez, por não ter recebido orientação desde cedo, por esquecimento ou por não entender a importância do armazenamento dos alimentos para a saúde de todos, que esse assunto ainda é negligenciado por muitas pessoas.

 

Importância do Armazenamento Adequado dos Alimentos

 

O armazenamento adequado dos alimentos é tão importante para manter a qualidade do alimento e preservar a saúde das pessoas que a Organização Mundial da Saúde publicou em 2015 um manual elencando as cinco chaves para uma alimentação mais segura e o armazenamento está entre elas. As cinco chaves são:

* Mantenha a limpeza;

* Separe os alimentos crus dos cozinhados;

* Cozinhe bem os alimentos;

* Mantenha os alimentos em temperaturas seguras;

* Use água e matérias-primas seguras

Segundo os nutricionistas, embora a maior parte dos microrganismos não provoque doenças, há muitos que são perigosos e passam facilmente para os alimentos provocando doenças de origem alimentar, principalmente em crianças e idosos. Entretanto, esses tipos de doenças podem ser evitados com a adoção de boas práticas de higiene e armazenamento dos alimentos.

 

Mitos e Verdades sobre Congelamento de Alimentos

 

Nas questões relacionadas ao armazenamento de alimentos o que gera mais dúvidas é o processo de congelamento dos produtos, principalmente com relação ao prazo de validade e a perda de nutrientes. Veja abaixo alguns mitos e verdades sobre esse processo destacado pelo nutricionista Gabriel Cairo Nunes e do nútrologo André Zamarian Veinert.

* O Congelamento Retarda A Deterioração Dos Alimentos. Verdade!

Esse processo impede o desenvolvimento de microrganismos que poderiam estragar o alimento.

* Alimentos Congelados Perdem Os Nutrientes. Mito!

O nível de perda de nutrientes dos alimentos congelados é mínimo, assim, praticamente não afeta o conteúdo de vitaminas, proteínas e minerais nas carnes, nas aves e nos peixes, por exemplo.

* Alguns Alimentos Não Devem Ser Congelados. Verdade!

Alguns alimentos como verdura de folha, ovos com casca, banana etc., se congelados perdem a textura, a firmeza e o aspecto sensorial e gustativo.

* Qualquer Produto Só Pode Ser Congelado Uma Vez. Verdade!

Descongelar e voltar a congelar um produto alimentício compromete a segurança para o consumo, a cor, a textura e o sabor.

* Há Um Tempo Limite Para O Congelamento. Verdade!

Dependendo do produto, os alimentos podem ficar entre um e doze meses em um freezer doméstico sem perder a qualidade.

* Bactérias São Mortas No Processo De Resfriamento. Mito!

O frio deixar a bactéria em estado inativo, assim após o descongelamento ela volta à atividade e continua realizando dano ao alimento.

* Deve-se Retirar O Ar Das Embalagens Que Serão Congeladas. Verdade!

Retirar o máximo de oxigênio possível para dificultar a proliferação de microrganismos e retardar o processo de deterioração dos alimentos.

* Congelar Porções Que Possam Ser Utilizadas De Uma Só Vez. Verdade!

Acomodar em sacos plásticos ou outro recipiente apenas a quantidade que vai ser consumida na refeição. Essa ação evita que as sobras da comida que foi descongelada volta a ser congelada ou vai para o lixo.

* Alimentos Pré-Preparados Devem Receber Pouco Tempero Antes De Ser Congelados. Mito!

Nem a quantidade de tempero e nem se o tempero for adicionado antes ou depois do congelamento interfere no sabor do alimento.

* Carnes Devem Ser Congeladas Inteiras Com A Gordura. Mito!

Não há critérios definido para isso. O importante é que sejam armazenadas as porções na quantidade certa em que serão consumidas, evitando assim o desperdício.

* Tanto faz Congelar Em Um Recipiente De Vidro, Plástico E Papelão. Mito!

Nutricionistas afirmam que a forma apropriada para acondicionar é em sacos de congelamento ou recipientes de plástico adequados para isolar o meio externo.

* A Partir Do Momento Que O Alimento Foi Congelado Sua Data De Validade Não Precisa Ser Mais Considerada. Mito!

Fique atento! O que vale é a data de validade estabelecida na embalagem, para assegurar as boas condições do alimento.

* Não é Recomendado Colocar Comidas Quentes No Freezer. Verdade!

Essa ação aumenta a temperatura dentro do congelador afetando o resfriamento dos outros alimentos e ainda gasta mais energia.

* Nada É Mais Saudável Do Que Uma Refeição Fresca. Verdade!

Lógico que, apesar das vantagens do congelamento dos alimentos, principalmente para aquelas pessoas que não tem tempo disponível para ficar na cozinha, a comida feita na hora é mais gostosa e conserva todas as suas características como textura, cor, cheiro e sabor.

 

Recomendações para o Armazenamento dos Alimentos na Dispensa

 

Os alimentos guardados de forma inadequada, expostos altas temperaturas ou com embalagens mal vedadas podem danificar o mantimento e causar danos à saúde de quem consome. Sempre é bom lembrar que cada tipo de produto tem uma maneira correta de ser armazenado, seja na geladeira ou na dispensa.

A seguir listamos recomendações que podem proteger os produtos armazenados e reduzir os riscos de contaminação.

* A dispensa deve ser em local ventilado, livre de infiltração e iluminado pela luz natural;

* Seguir corretamente as instruções de armazenamento dos fabricantes dos produtos especificadas no rótulo, assim como a data de validade;

* Organizar os produtos de forma que, aqueles com data de fabricação mais antiga fiquem na frente para serem consumidos primeiro;

* Acondicionar em embalagens bem vedadas, de preferência de vidro e devidamente higienizadas os alimentos que necessitam serem transferidos de suas embalagens originais;

* Nunca armazenar os produtos alimentícios perto dos produtos químicos, de perfumaria, de higiene e limpeza.

Podemos observar a importância que as boas práticas no armazenamento e a manipulação dos alimentos têm sobre nossa saúde e nosso bem-estar. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA desenvolveu uma cartilha intitulada “Recomendações para compras, armazenamento e consumo de frutas e hortaliças” que traz uma tabela com dicas bem legais sobre armazenamento de vegetais. Confira aqui!

“Proteja-se, reduza o desperdício e evite perdas”!

Economia Doméstica na Hora de Preparar os Alimentos

O valor gasto com alimentação compromete uma parcela significativa do orçamento familiar. Há diversas maneiras de adequar e equilibrar as finanças da família, entre elas se destacam economizar nas compras de supermercado e na hora do preparo dos alimentos, tudo isso sem comprometer a qualidade da alimentação.

O Brasil está em os 10 países que mais desperdiçam alimentos no mundo. Em pesquisa liderada pela Embrapa em parceria como a Fundação Getúlio Vargas – FGV/EAESP relatou que as famílias brasileiras desperdiçam em média, 353 gramas de comida por dia, isso significa que 128 quilos de alimentos são jogados no lixo por ano. Em análise per capita, o desperdício chega a 114 gramas diários, o que representa um desperdício anual de 41,6 quilos por pessoa. Tais valores levam em conta apenas o desperdício resultante da alimentação nos lares.

Os dados dessa pesquisa chamam a atenção para a urgência de uma mudança de hábitos e comportamento das famílias brasileiras. Para aproveitar ao máximo todos os recursos financeiros disponíveis do orçamento familiar e evitar desperdícios ou acúmulos desnecessários é preciso estar atento desde a hora da compra, passando pela elaboração do cardápio, na forma de armazenamento e finalmente no preparo das refeições.

Sugestões de Como Economizar na Hora de Preparar as Refeições.

Não são todas as pessoas que acham cozinhar uma tarefa das mais agradáveis, mas o preparo das refeições em casa favorece a economia e o bem-estar financeiro da família. Outra vantagem é que a alimentação preparada em casa tende ser bem mais saudável do que a que encontramos nos restaurantes e lanchonetes.

Para baixar o custo da alimentação sem reduzir à qualidadedos alimentos a solução é criar hábitos que vão evitar o desperdício na hora depreparar e servir as refeições. A seguir sugerimos alguns passos simples para fazer uma boa economia na cozinha.

  • Congele os ingredientes e as sobras de comida de forma correta, ou seja, armazene-os dentro de potes, observando o tempo de validade. O congelamento feito da forma correta não prejudica nem a qualidade e nem o sabor da comida;
  • Utilize folhas, talos, casca e sementes dos vegetais no preparo dos pratos. Na internet é possível encontrar uma variedade de receitas que usam esses ingredientes que além de ser nutritivos, possibilita fazer uma boa economia no seu orçamento;
  • Faça comida para várias refeições. Alguns tipos de comidas podem ser feitas em maior quantidade e congeladas em potes na quantidade necessária para utilizar em outra refeição, reduzindo assim, o desperdício tanto de ingredientes como de gás, energia elétrica e água;
  • Utilize panela de pressão sempre que possível, para acelerar o cozimento do alimento e no caso de usar a panela comum mantenha com tampa, isso ajuda a reter o calor e reduzir o tempo de cozimento do alimento;
  • Utilize as bocas do fogão adequadas ao tamanho das panelas, ou seja, usar panelas grandes em bocas grandes e panelas pequenas em bocas pequenas isso vai dar uma boa ajuda na economia de gás;
  • Organize os ingredientes por data de validade para evitar a surpresa desagradável de encontrar um item vencido em sua despensa ou geladeira e ter que jogar no lixo;
  • Sirva apenas as porções adequadas de comida para o número de pessoas à mesa ou levar os pratos já servidos para a mesa de acordo com as preferências e gostos de cada um.

Podemos observar que com um pouco de criatividade e ousadia usando os ingredientes que se tem em casa e reaproveitando sobras de alimentos é possível preparar refeições nutritivas e que vai agradar toda a família. Além disso, ao adotar práticas de consumo consciente, evitando o desperdício podemos dar uma grande contribuição para preservação do meio ambiente.

Aspectos importantes sobre o poder de compra

Entra governo e sai governo e a história continua a mesma. Toda vez que o brasileiro vai pagar suas contas básicas, abastecer o tanque do carro ou pagar suas compras de supermercados e farmácias ele percebe que, de forma generalizada, a cada ano os preços de produtos e serviços ficam mais caros.

Esse cenário faz com que a população precise reservar cada vez mais dinheiro para pagar as despesas mensais, porque aquela quantia não é mais suficiente, isto quer dizer que seu dinheiro perdeu o poder de compra.

O que é poder de compra?

O poder de compra é a capacidade de adquirir bens e serviços com determinada unidade monetária, ou seja, é a relação entre o valor do dinheiro e o valor dos produtos. Ele está diretamente ligado as variáveis macroeconômicas, como a inflação. Logo, quando os níveis de preços aumentam, o poder de compra da renda da população diminui.

Como funciona o poder de compra?

Na prática, o poder de compra demonstra o que uma pessoa consegue comprar, por meses ou anos seguidos, com a mesma quantidade de dinheiro, ou seja, se com a mesma quantia a pessoa consegue comprar mais da mesma mercadoria o poder de compra aumenta, mas se comprar menos o poder de compra cai.

Para ilustrar o raciocínio, basta recordar quanto custava 1 kg de arroz há cinco anos e quanto custa atualmente. Caso a pessoa tenha que desembolsar mais dinheiro para comprar o mesmo produto, isso indica que houve redução do seu poder de compra neste período.

Quando há aumento nos preços de produtos e serviços, significa que as pessoas têm que realizar tudo com menos dinheiro. Neste sentido, o Banco Central faz uma pequena intervenção, como por exemplo, facilitando o acesso à empréstimos ou reduzindo as taxas de juros para que a população volte a comprar mais e reequilibrem a lei da oferta e da procura.

Quais as formas de calcular o poder de compra de um país?

Há diferentes técnicas para calcular o poder de compra de um país, como:

a) Paridade de Poder de Compra – PPC: método alternativo à taxa de câmbio desenvolvido pelo Fundo Monetário Internacional – FMI.

b) Índice Big Mac: é um índice criado e calculado pela Revista The Economist baseado no preço médio do sanduíche Big Mac da rede McDonald’s.

c) Iphone Index: este índice relaciona o valor do smartphone, usando o dólar como referência, para comparar ao salário médio em diferentes países.

Entretanto, o principal medidor do poder de compra de uma população é o índice de inflação do lugar onde mora. No Brasil é o Banco Central que estipula metas da inflação e das políticas monetárias do país.

Para que serve a mensuração do poder de compra?

Medir o poder de compra serve para identificar o equilíbrio ou o desequilíbrio entre os rendimentos que a população do país recebe e o que ela gasta. De certa forma o poder de compra termina sendo um indicativo sobre a saúde econômica de um país.

Quando a população começa a compra menos do que antes, não conseguindo adquirir, com sua renda, nem os itens de necessidade básica é sinal de que os valores estão em desiquilíbrio, e com isso as empresas não conseguirão evoluir nos negócios e toda a economia sairá prejudicada.

Por outro lado, se o poder de compra for muito elevado, a demanda aumenta e as empresas não dão conta de atender ao mercado consumidor. Por isso que o poder de compra é constantemente regulado pelos órgãos econômicos.

Como manter o equilíbrio do poder de compra?

Para que as moedas de todos os países não entrem em um movimento natural de desvalorização, os Bancos Centrais de cada país estão frequentemente adotando medidas para equilibrar esse movimento.

Como já foi mencionado, o aumento e a redução do poder de compra da população de um país têm relação direta com fatores macroeconômicos como: índice da inflação, desvalorização moeda, crises econômicas e políticas e de decisões do Banco Central. Portanto, é algo incontrolável pelos cidadãos.

Entretanto, mesmo não tendo controle sobre os fatores que afetam a inflação e a deflação do país é importante que a população entenda como frear os impactos que esse fator tem sobre suas finanças e no seu poder de compra.

Dessa maneira é preciso estar sempre bem-informado sobre situações como: índice da inflação, desvalorização cambial, mudanças na política monetária, crises econômicas, políticas e até climáticas, os movimentos do Banco Central e assim por diante.

Medidas para amenizar os efeitos da perda do poder de compra

Segundo especialistas em finanças existem algumas medidas que a população pode lançar mão para amenizar os fatores que lhe são externos e se blindar em situações desfavoráveis para a sua saúde financeira. Como, por exemplo:

1) Procurar formas de aumentar a renda mensal

Ter um segundo plano para complementar a renda salarial é sempre bom. Atualmente existem diversas atividades práticas e simples de complementar a renda, até mesmo sem precisar sair de casa. Então, escolha dentro de suas possibilidades profissionais e de tempo alguma atividade que possa contribuir para melhorar seus rendimentos mensais.

2) Adotar medidas para rentabilizar seu dinheiro

Não é preciso dizer que “dinheiro parado tende a desvalorizar mais rapidamente”, logo um dos caminhos para vencer as oscilações da inflação e manter o poder de compra individual é procurar investir em ativos que proporcionam ganhos reais, isto é, com retorno acima dos índices da inflação. Uma boa ideia é aplicar em investimentos de baixo risco, de alta liquidez, de retornos rápidos e que possa ser sacado a qualquer momento de necessidade.

3) Organizar as finanças pessoais

Para manter seu poder de compra, é fundamental que a pessoa respeite seu padrão de vida, de modo que os seus rendimentos mensais deem para pagar aquilo ela consome sem grandes dificuldades. O melhor caminho para atingir esse objetivo é ter um bom planejamento financeiro, para anotar o que ganha e o que gasta, para localizar os produtos e serviços que ficaram mais caros, para identificar onde está a maior concentração de gastos e para analisar em que situação há possibilidade de cortar gastos.

Fazer um bom planejamento financeiro vale a pena, pois evita o alto custo do endividamento que é algo que mancha a reputação financeira da pessoa e consequentemente contribui para reduzir o poder de compra.

4) Manter o foco e a disciplina financeira

Manter o controle sobre as despesas doméstica, evitar as compras por impulso, fugir das dívidas, manter o equilíbrio entre gastos essenciais e gastos supérfluos, poupar e investir bem o dinheiro é uma tarefa contínua que exige foco e disciplina, mas que é fundamental para manter o poder de compra do seu dinheiro.

5) Repensar os hábitos de consumo

Sabe-se que a inflação não é uma questão para se resolver de forma individual, contudo cada pessoa pode analisar e encontrar melhores maneiras para gastar o seu dinheiro.

Um dos caminhos é repensar seus hábitos de consumo, adotando atitudes de consumo mais econômicas e sustentáveis, tais como: monitorar os preços de produtos que pretende comprar e esperar o momento certo para efetivar a compra; evitar o desperdício de alimentos, planejando as quantidades antes de comprar e aproveitando-os em sua totalidade na hora de preparar; privilegiar produtos de limpeza concentrados; reduzir o consumo de água e energia; fazer opção por produtos com refil; avaliar bem, se é realmente necessário substituir um equipamento eletrônico por um novo, entre outras atitudes que podem impactar de forma positiva nas suas finanças.

Bem, não é porque o aumento e a redução do poder de compra da população têm relação direta com fatores macroeconômicos e que a atualização salarial, nem sempre á proporcional ao crescimento das despesas que se deve ficar com os braços cruzados.

Pode até parecer pouco, mas fazer uma análise do poder de compra no nível individual pode ajudar a ter melhor entendimento do poder de sua renda real e assim organizar melhor, dentro das suas possibilidades, seu planejamento financeiro pessoal para amenizar os efeitos da perda do poder de compra.

Variedades de farinhas saudáveis: repertório de sabores, texturas e nutrientes

Em um contexto em que, comprovadamente, boas práticas alimentares favorecem a prevenção de doenças e a promoção da saúde e do bem-estar, a cada dia se mostra mais necessário conhecer alternativas mais saudáveis para substituir determinados ingredientes na hora de preparar as refeições, como é o caso de farinhas alternativas que podem substituir a farinha de trigo.

Quando se trata de farinhas, logo vem à cabeça as versões clássicas feitas a partir do trigo, do milho e da mandioca. Porem existe inúmeras variedades de farinhas que são ricas em nutrientes e livres de glúten, feitas a partir de oleaginosas, leguminosas e frutas, que alguns especialistas em nutrição consideram mais saudáveis, que podem ser usadas para preparar pães, biscoitos, bolos e outras receitas sem alterar muito o sabor e a textura.

Ainda há muita controvérsia entre os pesquisadores sobre se o glúten é ou não é prejudicial à saúde. Existe uma linha de pesquisa que diz que quando consumido de forma correta e equilibrada, o glúten, ao chegar ao intestino delgado, ajuda na proliferação e renovação das bactérias “do bem”, auxiliando na digestão alimentar. Então, dessa maneira, a retirada total do glúten da alimentação, só é necessária para aquelas pessoas que apresentam doença celíaca, alergia e intolerância ao glúten.

Controvérsias a parte, o fato é que existe uma grande variedade de tipos de farinha que são excelentes alternativas que, além de melhorar a qualidade da alimentação, contribuem para evitar o desperdício de alimentos, visto que muitas dessas farinhas são feitas a partir de cascas e sementes dos alimentos que provavelmente seriam jogadas no lixo.

Opções de farinhas para substituir o trigo

Pensando naquelas pessoas que buscam alternativas para enriquecer sua alimentação com mais nutrientes, ter uma alimentação mais balanceada ou para aquelas que por motivo de saúde precisam eliminar o glúten de sua rotina alimentar, selecionamos opções de farinhas que podem substituir o trigo sem alterar a qualidade, o sabor e a textura das receitas.

Farinha de amêndoa
Produto do grupo das oleaginosas que é feito a partir de amêndoas moídas, de consistência fina, úmida, saborosa e perfumada, a farinha de amêndoa é pobre em carboidratos, zero glúten, rica em gorduras boas, fibras saudáveis e vitamina E, além de conter uma quantidade relativamente alta de magnésio e manganês. Há estudos que comprovam que as amêndoas são benéficas para a saúde cardiovascular, ajudam no controle do peso, pois amplifica a sensação de saciedade e têm papel importante no controle do colesterol e da glicose no sangue. A farinha de amêndoa é um ingrediente versátil e nutritivo que pode ser usado para preparar bolos, tortas, biscoitos caseiros e doces, portanto é uma boa alternativa à farinha de trigo tradicional.

Farinha de banana verde
Produto de feito a partir da banana verde, de fácil preparo, rica em vitaminas, minerais e em amido resistente, um tipo de carboidrato que não é absorvido pelo organismo e que ajuda a reduzir a absorção das gorduras consumidas nas refeições, a farinha de banana traz grandes benefícios para nossa saúde, tais como: melhora do trânsito intestinal, controla a glicose, o colesterol e os triglicerídeos, auxilia no combate a depressão, ajuda no controle da pressão arterial, melhora as defesas do organismo, potencializa à saciedade, entre outros. Possui um sabor agradável e pode ser utilizada como substituta de outras farinhas para fazer bolos, massas e pães, por exemplo.

Farinha de maracujá
Produto feito a partir da parte branca da casca do maracujá, essa farinha é rica em nutrientes como fibra pectina, vitamina B3, ferro, potássio, cálcio e fosforo. Entre os benefícios de consumir diariamente farinha de maracujá, estão: promove à sensação de saciedade, ajuda no controle dos níveis de colesterol e glicose no sangue, auxilia na digestão e melhora o trânsito intestinal. Pode ser consumida dissolvida em sucos, sobre alimentos como uma farinha comum, como espessante para dar mais consistência à receita, para preparar tortas, bolos, pães, e muito mais.

Farinha de batata doce
Também conhecida como batata-doce em pó, é um produto rico em carboidratos complexos, vitamina A, fibras e minerais como cálcio e potássio. Incluir a farinha de batata-doce na rotina alimentar traz benefícios como: garante energia para o corpo na prática de atividades físicas, estimula o ganho de massa muscular, previne o envelhecimento precoce, regula o funcionamento do intestino, melhora a saúde da pele, do cabelo e dos olhos, atua com anti-inflamatório e antioxidante e por aí vai. A farinha de batata doce pode ser utilizada no preparo de bolos, pães, panquecas, vitaminas, para empanar bifes, para engrossar sopas e caldos, entre outras receitas.

Farinha de quinoa
Como o nome sugere, essa farinha é feita a partir da semente da quinoa, planta milenar nativa da região andina do Peru, Equador, Bolívia e Colômbia. Por ser uma fonte riquíssima de fibras, vitaminas, minerais, ômega 3 e 6 e outros nutrientes importantes, ganhou status de um dos alimentos de maior futuro na escala mundial, pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura – FAO. Entre os benefícios da farinha de quinoa destacam-se: possui ação anti-inflamatória e antioxidante, combate aos radicais livres, fortalece o sistema imunológico, ajuda na saúde intestinal e como não contém glúten pode fazer parte da dieta de pessoas com doença celíaca. Pode ser usada para fazer bolos, pães, tortas, biscoitos e mingaus.

Farinha de Araruta
Alimento de sabor e aroma suaves, leve e de fácil digestão, a farinha de araruta é feita do rizoma de uma espécie vegetal nativa da América do Sul e da América Central. Possui grande potencial nutritivo e medicinal, visto que é uma fonte rica em vitaminas, proteínas e fibras. Seu consumo regular promove benefícios como: combate problemas gastrointestinais, ajuda no controle do colesterol, auxilia na perda de peso, possui ação analgésica e antidiarreica, entre outras coisas. A farinha de araruta é indicada para fazer biscoitos, bolos, pães, mingaus e pode ser usada até como espessante para molhos, sopas e caldos.

Farinha de linhaça
A linhaça é um dos poucos alimentos de origem vegetal que possui alto teor de ômega 3. Por isso não pode ficar de fora da nossa rotina alimentar. A versão em farinha é mais prática para ser utilizada, pois como a casca já foi retirada facilita a absorção dos nutrientes. Além do ômega 3, a farinha de linhaça é rica em magnésio e fibras e por isso traz benefício como: auxilia no funcionamento do intestino, ajuda a controlar o colesterol, protege o sistema cardiovascular, melhora a saúde da pele, reforça o sistema imunológico e muito mais. A farinha de linhaça pode ser acrescentada em vitaminas, iogurte, saladas etc.

Todas essas opções de farinhas podem ser uma excelente alternativa à farinha de trigo, pois além de ser rica em nutrientes que ajudam na prevenção de doenças, oferecerem novos sabores e texturas. A utilização desses tipos de farinhas contribui para melhor aproveitamento dos alimentos e consequentemente para redução do seu desperdício.

Então, o que está esperando para incluir essas farinhas na sua rotina alimentar?

O ideal para quem deseja ter uma reeducação alimentar é procurar um profissional de saúde de sua confiança para dar orientação de como montar um cardápio com as quantidades de acordo com suas necessidades e para ter certeza de que não possui alergia ao alimento.

Melhor do que se alimentar de forma saudável é se alimentar de forma saudável fazendo economia. Então tudo resolvido! Baixe o app ByPantry, cadastre sua lista de compra e vai ao encontro da economia!