Dúvidas Frequentes

Carboidratos: fonte de energia importante para nosso organismo

Considerado o grande combustível do nosso corpo, os carboidratos, por muito tempo foram apontados como vilões de uma dieta saudável.

Entretanto com realizações de novos estudos este pensamento foi se desmitificando aos poucos e hoje se sabe que os carboidratos fornecem grande parte da energia que o ser humano necessita para manutenção de suas atividades cotidianas, para auxiliar na formação das células e para o funcionamento do cérebro.

Todos os produtos de origem vegetal possuem carboidratos, sendo o leite, que possui açúcar lactose e o mel exceções de alimentos de origem animal que são exemplos de carboidratos.

O que são carboidratos?

Os carboidratos são compostos químicos, também chamados de açúcares, glicídios e hidratos de carbono, formados basicamente por moléculas de carbono (C), hidrogênio (H) e oxigênio (O), sendo que alguns fogem da fórmula geral e podem apresentar outros elementos em sua composição, como: nitrogênio (N), enxofre (S) e fósforo (P).

Os carboidratos exercem variadas funções, entre as quais se destacam fornecimento de energia, atuação na formação dos ácidos nucleicos e participação na estrutura da parede celular e da carapaça dos insetos.

Os carboidratos podem ser divididos em simples e complexos. Essa divisão é de acordo com o número de sacarídeos que os compõem.

Os carboidratos simples correspondem às moléculas menores que são facilmente absorvidas pelo organismo, como por exemplo, o açúcar e o mel.

Já os carboidratos compostos são moléculas maiores que levam mais tempo para serem absorvidas pelo organismo, porque, antes da digestão é preciso quebra-las em carboidratos simples, como é o caso dos pães e das massas.

Vale ressaltar que os animais são incapazes de produzir essas moléculas, o que torna necessária a sua ingestão. Assim que são ingeridos, os alimentos ricos em carboidratos são rapidamente convertidos em glicose, com exceção das fibras alimentares.

Classificação dos carboidratos

Dependendo do tamanho de sua cadeia de carbono, os carboidratos podem ser classificados como:

a) Monossacarídeos – também chamados de açúcares simples, os monossacarídeos são compostos mais simples, cuja estrutura é uma cadeia de carbono linear e não podem ser hidrolisados. Podendo ser citados como exemplo a glicose, um dos principais nutrientes da célula e a frutose, açúcar presente nas frutas, no mel e em alguns vegetais.

b) Dissacarídeos – formados quando dois monossacarídeos se juntam, os dissacarídeos são fontes importantes de carboidratos simples na dieta alimentar. Os principais são: a sacarose, também conhecida como açúcar de mesa, a lactose, que é o açúcar presente no leite e derivados e a maltose, também chamada de açúcar de malte dos cereais.

c) Polissacarídeos – insolúveis em água, os polissacarídeos são compostos por dez ou mais unidades de monossacarídeos. As principais funções desses compostos são: reserva energética, sustentação e comunicação celular. Como exemplo de polissacarídeos podemos citar o amido presentes em alimentos como o pão, massas em geral e nos cereais e a celulose componente estrutural da parede celular dos vegetais.

Principais fontes de carboidratos

Segundo as diretrizes da Associação Brasileira de Obesidade e da Síndrome Metabólica – Abeso, a distribuição diária dos macronutrientes em uma dieta balanceada caracteriza-se por ser composta de 15% a 20% de proteína, 20% a 30% de gorduras e 55% a 60% de carboidratos.

Não é raro que as pessoas associarem os carboidratos às massas como macarrão, bolo, pizzas e pães, mas os carboidratos também podem ser encontrados nos cereais, nas raízes, nos tubérculos, nas frutas, entre outros alimentos. Entre as melhores fontes de carboidratos para incluir de forma equilibrada em sua rotina alimentar estão:

1) Cereais

O arroz, figurinha fácil de encontrar em quase todas as mesas brasileiras, é o representante principal do grupo de grãos e cereais que conta ainda com outros itens populares como o trigo, o milho, a cevada, a quinoa e a aveia.

Além de serem ricos em carboidratos os cereais também contêm proteínas, amido, fibras alimentares, vitaminas B1, B2 e B3 e sais minerais como ferro, zinco e selênio.

Tradicionalmente os cereais são utilizados em nossa alimentação em forma de farinha, mas também são consumidos em grãos. Os cereais, de modo geral são alimentos muito versáteis, que para aproveitar melhor seus nutrientes, o ideal é que sejam consumidos na sua forma integral.

Os pães e as massas feitos à base de farinha de trigo atuam como ótimas fontes de energia, porem é necessário avaliar se esses alimentos contêm gordura vegetal hidrogenada, açúcares, conservantes, emulsificantes e outros aditivos que devem ser evitados.

2) Frutas

As frutas são fontes de carboidratos de rápida absorção. Comer frutas antes de realizar atividade física auxilia na liberação da glicose no sangue, gerando energia necessária para dar mais resistência, visto que por conter açúcares naturais as frutas fornecem muita energia para o nosso organismo.

Entre as frutas mais ricas em carboidratos estão: banana, açaí, manga, maçã, caqui, uva, jaca, tamarindo, pera e pinha. Além do mais, essas frutas são ricas em diversas vitaminas, sais minerais e fibras

As frutas podem ser consumidas em todas as refeições. Para aproveitar melhor seu valor nutricional o recomendado pelos nutricionistas é consumir a fruta in natura e com a casca ou em forma de salada, mas se optar pelo suco prefira os feitos na hora e sem adição de açúcar.

Os nutricionistas recomendam também fugir das bebidas industrializadas à base de frutas, pois geralmente são adicionadas a elas açúcar refinado, aromatizantes, conservantes artificiais que são prejudiciais à saúde.

3) Raízes e tubérculos

O grupo das raízes, como a batata-doce, mandioca (chamada também de aipim ou macaxeira), beterraba e cenoura e dos tubérculos, como inhame, batata-inglesa e cará, constitui uma excelente fonte de carboidratos complexos. Esses alimentos também são ricos em vitamina A, fibras alimentares e possui boa quantidade de sais minerais como cálcio, magnésio e potássio. São alimentos muito versáteis que podem ser cozidos, assados, ensopados, em forma de purê, de farinha, goma, fécula e alguns deles podem ser consumidos in natura como é o caso da cenoura e da beterraba.

4) Oleaginosas

Além de serem ricas em proteínas, gorduras insaturadas e vitaminas, as oleaginosas como o amendoim, as castanhas, as amêndoas, as nozes também são excelentes fontes de carboidratos. Podem ser consumidas em sua forma natural ou em sobremesas como bolos e tortas, assim como espessante para sopas e molhos.

Parece, pois que já está claro que a consciência alimentar é o melhor caminho para manutenção da nossa saúde e do nosso bem estar e que para fazer as melhores escolhas dos alimentos que vão fazer parte da nossa rotina alimentar é preciso saber exatamente o que está na mesa.

Apesar de controvérsias, pesquisas científicas comprovam que os carboidratos, quando consumidos com moderação, desempenham funções essenciais para o organismo humano. Então, não tenha medo de investir nessa alternativa.

Lembrando que para saber o melhor tipo e a quantidade adequada dos alimentos ricos em carboidratos que cada um deve consumir é importante contar com a orientação de um especialista em nutrição.

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Banana: fonte de energia, sabor e versatilidade a serviço da saúde

No dia 22 de setembro é celebrado o Dia Mundial da Banana. Provavelmente é a fruta mais conhecida e consumida no mundo. O produto é muito importante para a economia de vários países. A Índia, a China, o Paquistão e o Brasil estão entre os maiores produtores mundiais da fruta.

Historiadores afirmam que não é possível indicar com precisão a origem da banana, porem há indícios de que a fruta é originária do sudeste asiático, local que provêm os mais antigos registros de seu cultivo e a mais antigas lendas construídas ao seu redor. Em países como Nova Guiné, Filipinas, Indonésia e Malásia, ainda é possível encontrar espécies de banana selvagem.

Na história, a banana foi citada pela primeira vez em textos budistas de cerca de 600 anos a.C. Também há relatos que Alexandre, o Grande comeu bananas no vale da Índia, em 327 a.C.

Entretanto, o cultivo organizado da fruta pelo homem, só começou no Século III d.C., na China. Daí, os conquistadores islâmicos levaram a banana para a palestina, por volta do ano 650, enquanto que os mercadores árabes se incumbiram de levar a banana por todo o continente africano. Entre os Séculos XV e XVI, os colonizadores portugueses e espanhóis trouxeram a banana para o continente Americano. No final do Século XIX a banana se popularizou e hoje está entre as frutas mais consumidas no mundo.

No Brasil, a banana chegou junto dos colonizadores, embora, há quem diga que antes do descobrimento, já havia espécies de bananeiras no Brasil. A produção de banana tem papel relevante no agronegócio brasileiro. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Brasil produz 7,1 milhões de toneladas de banana por ano, gerando em torno de 500 mil empregos diretos. Grande parte dessa produção é destinada ao consumo interno.

Há grandes contrastes entre regiões e produtores de banana no Brasil, que vai do simples extrativismo até as áreas da mais alta tecnologia. As espécies mais conhecidas e cultivadas atualmente no Brasil são: banana-da-terra, banana-prata, banana-ouro, banana-nanica, banana-maçã, banana-roxa, banana-marmelo, entre outras.

Benefícios do consumo regular da banana

Além de ser um alimento versátil, de sabor e aroma inigualável, de fácil digestão, que pode ser consumido de formas variadas e que vem em uma “embalagem” bem prática (porque a casca da banana é a embalagem perfeita, não é mesmo?), a banana contém uma variedade de nutrientes importantes, sendo o principal deles o potássio, mineral fundamental para o funcionamento do organismo, além de conter cálcio, ferro, fibras, antioxidantes, carboidratos e razoáveis quantidade de vitaminas A, B1, B2, B6, B9 e C. Composição essa que proporciona inúmeros benefícios para a saúde.

De acordo com análises cientificas o consumo regular de banana traz os seguintes benefícios:

Previne doenças cardíacas
A banana é uma excelente fonte alimentar de potássio, contém uma quantidade razoável de magnésio e vários tipos de antioxidantes, entre os quais a dopamina e catequinas. Pesquisam revelam que todas essas substâncias ajudam na prevenção de doenças cardiovasculares.

Auxilia no trato digestivo e intestinal
Os flavonoides da composição da banana atuam na proteção da mucosa gástricas. A fruta verde é a mais indicada para ajudar a regular as funções intestinais, pois tem mais flavonoides e amido resistente que atua com as fibras. O consumo da banana também ajuda na reposição do potássio perdido em episódios de vômito e diarreia.

Aumenta a saciedade
As fibras da banana ajudam a reduzir o apetite e proporciona a sensação de saciedade. Um estudo publicado pela National Library of Medicine, a maior biblioteca de medicina do mundo, mostrou que o amido resistente, uma fibra dietética não viscosa ajuda a regular o apetite. As frutas mais verdes são as mais ricas em amido resistente e pectina.

Fortalece o sistema imunológico
A vitamina C, que um potente antioxidante e a vitamina B6, que favorece a formação de anticorpos e de células de defesa, faz a banana ser capaz de ajudar na prevenção e tratamento de gripes, resfriados e infecções respiratórias.

Controla da pressão arterial
O potássio da banana pode ajudar no controle da hipertensão, tendo em vista que reduz o efeito do sódio no organismo e alivia a tensão nas paredes dos vasos sanguíneos. Instituições médicas de várias partes do mundo aconselham as pessoas reduzirem a ingestão de sódio e aumentarem o consumo de alimentos ricos em potássio.

Combate a depressão e os níveis de estresse e ansiedade
A banana é um antidepressivo e calmante natural. Por conter triptofano, um aminoácido que faz aumentar a produção da serotonina, que é conhecido como o “hormônio da felicidade”, o consumo de banana regularmente ajuda a aumentar a sensação de bem estar, melhora o humor, ameniza os sintomas de estresse e ansiedade e melhora a qualidade do sono.

Reduz de câimbra e dores musculares
A falta de alguns minerais, como potássio, cálcio e magnésio, no organismo provoca contraturas musculares súbitas, as câimbras. Como a banana é rica nessas substâncias, comer banana diariamente ajuda a reposição desses minerais, reduzindo o surgimento de câimbras e dores musculares.

Fornece energia durante a prática de atividade física
Como a banana é uma grande fonte de carboidrato, vitaminas e minerais ela pode ajudar a melhorar o rendimento durante a realização de atividade física. Por isso é recomendado comer uma banana antes da prática de exercícios físicos.

Ajuda no controle da diabetes
Há comprovação científica de que uma dieta rica em fibras pode diminuir os riscos de desenvolver diabetes tipo 2 e pode ajudar a reduzir os níveis de açúcar do sangue em pessoas que já tem a doença. Por isso a Associação Americana de Diabetes recomenda o consumo regular de banana e de outras frutas. Neste caso a banana deve ser consumida totalmente madura, por conter carboidratos de baixo índice glicêmico se comparada à banana verde.

Curiosidades sobre a banana

a) A casca da banana tem o dobro de potássio e é menos calórica que a própria fruta.
b) Comercialmente a banana é chamada de fruta, mas na verdade ela é um pseudofruto, em que o tubo floral se desenvolve em conjunto com o ovário, durante a frutificação.
c) Na maioria dos países do mundo, a banana ocupa o primeiro lugar no pódio das frutas mais consumidas, tendo como principal concorrente a laranja.
d) Existem mais de trezentas espécies de bananas ao redor do mundo que são cultivadas em mais de cem países. Tem bananas amarelas, vermelhas, rosa e até roxas.
e) A maior parte da produção de banana no Brasil e consumida in natura.
f) A maior coleção do mundo dedicada a uma fruta, fica no Museu da Banana no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, cujo acervo tem mais de 17 mil itens diferentes relacionados a banana.
g) Desde a antiguidade a seiva da bananeira é utilizada como cicatrizante pelos humanos.
h) A banana não possui sementes, possui apenas pequenos pontos escuros no eixo central da fruta. Sua propagação ocorre por meio de seu rizoma.
i) O tronco da bananeira é um pseudocaule formado pela bainha das folhas e seu caule é subterrâneo, onde brotam as raízes e as folhas.
j) A altura da bananeira varia de acordo com a espécie e pode atingir até sete metros.
k) Uma única bananeira produz de cinco a quinze pencas de cada vez.
l) A banana pode ser encontrada em todas as estações do ano.

Adotar uma dieta saudável e equilibrada é muito mais que uma escolha, é o caminho para a pessoa, de forma natural, reduzir as chances de ter problemas de saúde. Para ingerir diferentes tipos de vitaminas e minerais, especialistas em nutrição recomendam o consumo de três a cinco porções de frutas variadas por dia.

Convenhamos que, depois de todos os benefícios mencionados sobre o consumo da banana, não dá para deixar essa fruta de fora do cardápio, não é mesmo?

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Energia solar como medida de economia na conta de luz

O Brasil é um país que possui um alto índice de irradiação solar, a exposição do brilho do sol fica em torno de dez horas por dia, neste sentido é viável instalar um sistema para aproveitar energia proveniente da luz e do calor do sol, seja em casa ou na empresa.
Em tempos que qualquer tipo de economia é sempre bem vinda é muito importante estudar a viabilidade de implantar um sistema que pode ajudar a cortar gasto do orçamento doméstico ou do orçamento da empresa, como por exemplo, a instalação de painéis de energia solar fotovoltaica que usa a luz do sol como fonte de eletricidade.
O professor Ricardo Ruther, especialista em Sistemas Solares Fotovoltaicos diz que “a energia solar fotovoltaica é uma fonte de energia elétrica mais bem distribuída por todo o nosso planeta e seu desempenho depende principalmente de fatores naturais como a disponibilidade de radiação solar e a temperatura de operação da célula fotovoltaica. A qualidade do equipamento, do projeto e da instalação complementam os requisitos para que um gerador solar possa produzir energia elétrica por décadas, com manutenção mínima, baixo custo e operação desassistida”.
A energia solar vem sendo cada vez mais utilizada em residências, comércios, indústrias, em áreas rurais e na geração de energia elétrica por meio de usinas solares. Desse modo se tornou uma boa alternativa para quem deseja diminuir a conta de luz, além de ser uma fonte de energia limpa e renovável, portanto de baixo impacto ambiental, que colabora para a sustentabilidade do planeta.

Como funciona a energia solar fotovoltaica

O sistema de energia solar fotovoltaica consiste em instalar as placas de células fotovoltaicas, compostas por material semicondutor, normalmente o silício, interligando em paralelo à rede elétrica da residência ou da empresa sem precisar alterar a instalação existente.
Conforme a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica – ABSOLAR, o funcionamento da energia solar fotovoltaica ocorre da seguinte maneira:

  • Os módulos captam a luz do sol e transformam em corrente contínua;
  • A corrente passa por um inversor, onde é transformada em corrente alternada;
  • O excesso de eletricidade produzido pode voltar para a rede;
  • A rede faz uso da energia e, por isso, as unidades consumidoras (UCs) recebem créditos para sua conta de luz.

Em linhas gerais a energia produzida é consumida dentro da residência ou empresa e seu excedente é injetado diretamente na rede de distribuição. Há um medidor bidirecional, que mede a energia que foi produzida e a que foi consumida. Após um mês de uso, o usuário recebe uma conta diferenciada, que mostra seu consumo e sua produção. A energia excedente produzida pelo cliente irá gerar créditos que podem ser usados dentro de um prazo de 05 anos. Dependendo da situação a economia na conta de luz pode chegar a 95%.

Viabilidade da instalação de painéis de energia solar fotovoltaica

Apesar da geração própria de energia solar ser uma forte aliada do Brasil para aliviar os gastos com energia elétrica da sua população, ainda é pequena a parcela dos brasileiros que utilizam a luz do sol para produzir eletricidade.

Embora o valor inicial de investimento na instalação de painéis de energia solar fotovoltaica é elevado, os diversos benefícios que esse tipo de energia traz, como por exemplo, economia entre 50% e 95% na conta de energia, preservação do meio ambiente, fácil manutenção e o tempo razoavelmente longo da vida útil dos equipamentos fazem o sistema compensar em muitos casos.

Inicialmente para saber se vale a pena instalar de painéis de energia solar na residência é contratar uma empresa especializada para calcular o consumo com base na sua conta de energia elétrica atual e identificar se é viável, e em caso positivo, indicar qual o modelo mais adequado.
Há uma série de variáveis a ser considerada para saber a viabilidade da implantação de um sistema de energia solar, dentre as quais destacamos:

  • Valor da tarifa da sua conta de luz – quando maior for à tarifa de energia, mais viável financeiramente é a instalação;
  • Aumento constante a tarifa de energia – quando a pessoa instala um sistema solar fotovoltaico, automaticamente fica livre dos aumentos descontrolados da tarifa de energia imposta pelo Estado;
  • Valorização do imóvel – estudos confirmam que um imóvel com energia solar tem uma valorização maior, perante aos imóveis similares que não possuem sistema de energia solar;
  • Potência do sistema – quanto maior for um sistema fotovoltaico, menor é seu custo, isto porque os ganhos são maiores, por exemplo, no custo dos inversores, da mão de obra e do projeto que se diluem mais com sistema de grande porte;
  • Retorno do investimento – o retorno acumulado ao longo dos anos do investimento em energia solar é bem maior quando comparado a um ativo do mercado financeiro de risco semelhante.

O futuro da energia solar

O futuro da energia solar parece cada vez mais promissor. Além do motivo da economia, as pessoas estão percebendo cada vez mais a importância do uso da energia alternativa como recurso para preservação da vida na terra. Confira abaixo a opinião de alguns especialistas sobre futuro da energia solar.

O professor Ricardo Ruther, especialista em Sistemas Solares Fotovoltaicos diz que “com o avanço da tecnologia dos módulos e dos inversores, expectativas de 30 anos de desempenho contínuo são cada vez maiores, fazendo com que cada vez mais a geração solar fotovoltaica se estabeleça como a fonte mais barata e uma das mais confiáveis no fornecimento de energia elétrica a todo tipo de consumidor. Qualidade e capacitação são requisitos fundamentais para que essas expectativas se realizem”.

O engenheiro eletricista Victor Zani afirma que com a segurança jurídica e as grandes melhorias trazidas pela Lei 14.300, de 06 de janeiro de 2022, a tendência da energia solar é só crescer. “Podemos dizer que é um caminho sem volta”.

Victor Zani afirma que mesmo havendo uma pequena desvalorização da energia injetada na rede, ainda é muito viável instalar um sistema de energia solar, além disso, todo mundo sabe que a tecnologia desse setor só evolui ano após ano e a cada dia temos mais eficiência das placas solares, dos inversores e de todos os outros componentes e com isso a tendência é que o preço caia. Esse fato já vem acontecendo ao logo dos anos trazendo mais viabilidade e um crescimento muito rápido para o setor, além disso, é preciso levar em consideração o aumento da taxa de energia elétrica que tivemos nos últimos anos justificadas pela crise hídricas e bandeiras tarifárias.

Historicamente sempre houve esse aumento absurdo das tarifas de energia é nada faz acreditar que esse quadro possa mudar daqui pra frente. O Brasil tem a segunda tarifa mais cara do mundo e estamos caminhando para ser o primeiro colocado. Por isso, mesmo com as mudanças trazidas pela Lei 14.300/2022, ainda vai valer muito a pena instalar um sistema de energia solar em residências ou nas empresas.

Aparentemente o principal fator que impede que grande parte da população instale os painéis de energia solar fotovoltaica é o seu alto custo inicial. Porem, na visão dos especialistas, esse quadro está mudando aos poucos com adoção de novas tecnologias que permitem que as instalações fiquem mais em conta, com os bancos oferecendo linhas de financiamento e outras opções como compartilhamento de placas que faz com que a energia solar fique mais acessível a um número maior de famílias.

Sucessivos Aumentos na Conta de Energia Elétrica: Entenda os Motivos e o Que o Consumidor Pode Fazer Para Economizar

O mês de setembro iniciou com o consumidor brasileiro pagando mais caro pela energia elétrica, já que a Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel instituiu o novo patamar de bandeira tarifária de escassez hídrica, cobrança extra que passou de R$ 9,49 para R$ 14,20 a cada 100 kwh consumidos que valerá entre setembro de 2021 a abril de 2022.

 

As bandeiras tarifárias, adotadas desde 2015 pela Aneel, são classificadas pelas cores verde, amarela e vermelha e indicam se haverá ou não acréscimo no valor da energia a ser repassada ao consumidor final, em função das condições de geração de eletricidade, possibilitando que o consumidor reduza o consumo quando as termelétricas são acionadas.

 

A Aneel prevê que a cobrança da taxa extra na conta de energia terá um impacto final em torno de 6,78%. Apenas os consumidores de Roraima, estado que não faz parte do Sistema Interligado Nacional – SIN e aqueles que usufruem da tarifa social não serão afetados por esse aumento.

Somando aos aumentos recentes dos preços dos combustíveis, do gás de cozinha e dos alimentos o aumento do preço de energia elétrica causa uma enorme pressão no já comprometido orçamento das famílias brasileiras. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE os gastos com habitação das famílias brasileiras gira em torno de 40% do orçamento mensal familiar, sendo que a fatia desse percentual destinada ao pagamento da conta de energia elétrica é a segunda maior só ficando atrás das despesas com aluguel.

De acordo com André Braz, economista e coordenador do Índice de Preços do Consumidor – IPC da Fundação Getúlio Vargas – FGV, os combustíveis e a energia elétrica serão os maiores responsáveis pela alta da inflação em 2021. Somente a energia elétrica comprometerá cerca de 4,6% do orçamento familiar e nas famílias de baixa renda o comprometimento pode chegar entre 6,5% a 7%.

 

Cuidados Básicos na Utilização de Eletrodomésticos Para Ajudar Reduzir o Consumo de Energia Dentro de Casa

 

Há diversos fatores que contribuem para o aumento na conta de luz, como fatores climáticos, composição das tarifas (impostos e encargos), reajustes do preço cobrado pelas distribuidoras de energia, escassez de oferta de energia, valores repassados para os consumidores como o pagamento de indenizações às transmissoras de energia, a instituição das bandeiras de luz, a localização da residência, entre outros.

Diante disso resta para o consumidor tentar reduzir o consumo de energia residencial para não extrapolar o orçamento doméstico no final do mês. Torna-se imprescindível redobrar a atenção aos aparelhos que consomem mais energia, desde a hora da escolha do modelo que vai comprar até os cuidados na utilização dentro de casa.

Confira alguns cuidados na utilização de eletrodomésticos que podem ajudar a reduzir os gastos com energia elétrica dentro de casa.

  1. -Geladeira (responsável em média por 35% da energia consumida) – posicionar em local ventilado, ajustar o termostato de acordo com a estação do ano, observar regulamente a vedação e se tudo está funcionando normalmente, manter sempre limpa, evitar deixar a porta aberta ou abrir e fechar várias vezes seguidas e não colocar alimentos muito quente porque faz o motor trabalhar mais;
  2. -Chuveiro elétrico (responsável em média por 25% da energia consumida) – evitar tomar banhos longos, muito quentes e no horário de pico, entre 18h e 21h, fechar o chuveiro ao se ensaboar e usar o chuveiro na posição “verão”;
  3. -Ar-condicionado – instalar aparelhos com potência ideal para o tamanho do espaço e em pontos altos do cômodo, manter o aparelho limpo e ligado em 23º e manter portas e janelas fechadas;
  4. -Ferro elétrico – acumule uma boa quantidade de roupas para passar tudo de uma vez;
  5. -Máquina de lavar roupas – utilizar sempre nos níveis máximos de quantidade de roupas e em maiores intervalos, não exagerar na quantidade de sabão para evitar necessidade de reenxague e limpar com frequência o filtro da máquina;
  6. -Aparelhos em modo de espera: televisão, rádio, computador, forno de micro-ondas, consoles de videogames e outros (responsáveis em média por 13% da energia consumida); – desconecte esses aparelhos da tomada quando não estiverem em uso, porque mesmo aparentemente desligados eles continuam consumindo energia e dependendo da quantidade de aparelhos, essa ação vai ajudar reduzir os gastos de energia;
  7. -Carregadores de celular e de notebook – não deixe o carregador conectado na tomada sem o aparelho, pois mesmo desconectado do aparelho continua consumindo energia;

Além dos cuidados citados com os eletrodomésticos vale a pena reforçar outras formas básicas para garantir uma economia considerável todo final de mês no consumo de energia, tais como: comprar aparelhos que tenham o selo Procel (Programa Nacional de Energia Elétrica) ou do Inmetro que indicam os eletrodomésticos mais econômicos de cada categoria, utilizar ao máximo a iluminação natural, optar pelo uso de lâmpadas que demandam menor consumo, retirar os aparelhos eletrônicos da tomada quando não tiver em uso, entre outras.

São recomendações aparentemente simples, mas que no final das contas o consumidor vai constatar que algumas atitudes em relação ao consumo de energia por mais simples que pareçam faz toda a diferença na hora de pagar a conta de energia elétrica.

Aspectos importantes sobre o poder de compra

Entra governo e sai governo e a história continua a mesma. Toda vez que o brasileiro vai pagar suas contas básicas, abastecer o tanque do carro ou pagar suas compras de supermercados e farmácias ele percebe que, de forma generalizada, a cada ano os preços de produtos e serviços ficam mais caros.

Esse cenário faz com que a população precise reservar cada vez mais dinheiro para pagar as despesas mensais, porque aquela quantia não é mais suficiente, isto quer dizer que seu dinheiro perdeu o poder de compra.

O que é poder de compra?

O poder de compra é a capacidade de adquirir bens e serviços com determinada unidade monetária, ou seja, é a relação entre o valor do dinheiro e o valor dos produtos. Ele está diretamente ligado as variáveis macroeconômicas, como a inflação. Logo, quando os níveis de preços aumentam, o poder de compra da renda da população diminui.

Como funciona o poder de compra?

Na prática, o poder de compra demonstra o que uma pessoa consegue comprar, por meses ou anos seguidos, com a mesma quantidade de dinheiro, ou seja, se com a mesma quantia a pessoa consegue comprar mais da mesma mercadoria o poder de compra aumenta, mas se comprar menos o poder de compra cai.

Para ilustrar o raciocínio, basta recordar quanto custava 1 kg de arroz há cinco anos e quanto custa atualmente. Caso a pessoa tenha que desembolsar mais dinheiro para comprar o mesmo produto, isso indica que houve redução do seu poder de compra neste período.

Quando há aumento nos preços de produtos e serviços, significa que as pessoas têm que realizar tudo com menos dinheiro. Neste sentido, o Banco Central faz uma pequena intervenção, como por exemplo, facilitando o acesso à empréstimos ou reduzindo as taxas de juros para que a população volte a comprar mais e reequilibrem a lei da oferta e da procura.

Quais as formas de calcular o poder de compra de um país?

Há diferentes técnicas para calcular o poder de compra de um país, como:

a) Paridade de Poder de Compra – PPC: método alternativo à taxa de câmbio desenvolvido pelo Fundo Monetário Internacional – FMI.

b) Índice Big Mac: é um índice criado e calculado pela Revista The Economist baseado no preço médio do sanduíche Big Mac da rede McDonald’s.

c) Iphone Index: este índice relaciona o valor do smartphone, usando o dólar como referência, para comparar ao salário médio em diferentes países.

Entretanto, o principal medidor do poder de compra de uma população é o índice de inflação do lugar onde mora. No Brasil é o Banco Central que estipula metas da inflação e das políticas monetárias do país.

Para que serve a mensuração do poder de compra?

Medir o poder de compra serve para identificar o equilíbrio ou o desequilíbrio entre os rendimentos que a população do país recebe e o que ela gasta. De certa forma o poder de compra termina sendo um indicativo sobre a saúde econômica de um país.

Quando a população começa a compra menos do que antes, não conseguindo adquirir, com sua renda, nem os itens de necessidade básica é sinal de que os valores estão em desiquilíbrio, e com isso as empresas não conseguirão evoluir nos negócios e toda a economia sairá prejudicada.

Por outro lado, se o poder de compra for muito elevado, a demanda aumenta e as empresas não dão conta de atender ao mercado consumidor. Por isso que o poder de compra é constantemente regulado pelos órgãos econômicos.

Como manter o equilíbrio do poder de compra?

Para que as moedas de todos os países não entrem em um movimento natural de desvalorização, os Bancos Centrais de cada país estão frequentemente adotando medidas para equilibrar esse movimento.

Como já foi mencionado, o aumento e a redução do poder de compra da população de um país têm relação direta com fatores macroeconômicos como: índice da inflação, desvalorização moeda, crises econômicas e políticas e de decisões do Banco Central. Portanto, é algo incontrolável pelos cidadãos.

Entretanto, mesmo não tendo controle sobre os fatores que afetam a inflação e a deflação do país é importante que a população entenda como frear os impactos que esse fator tem sobre suas finanças e no seu poder de compra.

Dessa maneira é preciso estar sempre bem-informado sobre situações como: índice da inflação, desvalorização cambial, mudanças na política monetária, crises econômicas, políticas e até climáticas, os movimentos do Banco Central e assim por diante.

Medidas para amenizar os efeitos da perda do poder de compra

Segundo especialistas em finanças existem algumas medidas que a população pode lançar mão para amenizar os fatores que lhe são externos e se blindar em situações desfavoráveis para a sua saúde financeira. Como, por exemplo:

1) Procurar formas de aumentar a renda mensal

Ter um segundo plano para complementar a renda salarial é sempre bom. Atualmente existem diversas atividades práticas e simples de complementar a renda, até mesmo sem precisar sair de casa. Então, escolha dentro de suas possibilidades profissionais e de tempo alguma atividade que possa contribuir para melhorar seus rendimentos mensais.

2) Adotar medidas para rentabilizar seu dinheiro

Não é preciso dizer que “dinheiro parado tende a desvalorizar mais rapidamente”, logo um dos caminhos para vencer as oscilações da inflação e manter o poder de compra individual é procurar investir em ativos que proporcionam ganhos reais, isto é, com retorno acima dos índices da inflação. Uma boa ideia é aplicar em investimentos de baixo risco, de alta liquidez, de retornos rápidos e que possa ser sacado a qualquer momento de necessidade.

3) Organizar as finanças pessoais

Para manter seu poder de compra, é fundamental que a pessoa respeite seu padrão de vida, de modo que os seus rendimentos mensais deem para pagar aquilo ela consome sem grandes dificuldades. O melhor caminho para atingir esse objetivo é ter um bom planejamento financeiro, para anotar o que ganha e o que gasta, para localizar os produtos e serviços que ficaram mais caros, para identificar onde está a maior concentração de gastos e para analisar em que situação há possibilidade de cortar gastos.

Fazer um bom planejamento financeiro vale a pena, pois evita o alto custo do endividamento que é algo que mancha a reputação financeira da pessoa e consequentemente contribui para reduzir o poder de compra.

4) Manter o foco e a disciplina financeira

Manter o controle sobre as despesas doméstica, evitar as compras por impulso, fugir das dívidas, manter o equilíbrio entre gastos essenciais e gastos supérfluos, poupar e investir bem o dinheiro é uma tarefa contínua que exige foco e disciplina, mas que é fundamental para manter o poder de compra do seu dinheiro.

5) Repensar os hábitos de consumo

Sabe-se que a inflação não é uma questão para se resolver de forma individual, contudo cada pessoa pode analisar e encontrar melhores maneiras para gastar o seu dinheiro.

Um dos caminhos é repensar seus hábitos de consumo, adotando atitudes de consumo mais econômicas e sustentáveis, tais como: monitorar os preços de produtos que pretende comprar e esperar o momento certo para efetivar a compra; evitar o desperdício de alimentos, planejando as quantidades antes de comprar e aproveitando-os em sua totalidade na hora de preparar; privilegiar produtos de limpeza concentrados; reduzir o consumo de água e energia; fazer opção por produtos com refil; avaliar bem, se é realmente necessário substituir um equipamento eletrônico por um novo, entre outras atitudes que podem impactar de forma positiva nas suas finanças.

Bem, não é porque o aumento e a redução do poder de compra da população têm relação direta com fatores macroeconômicos e que a atualização salarial, nem sempre á proporcional ao crescimento das despesas que se deve ficar com os braços cruzados.

Pode até parecer pouco, mas fazer uma análise do poder de compra no nível individual pode ajudar a ter melhor entendimento do poder de sua renda real e assim organizar melhor, dentro das suas possibilidades, seu planejamento financeiro pessoal para amenizar os efeitos da perda do poder de compra.

Regras básicas para curtir o carnaval sem descuidar da saúde

Fevereiro chegou e com ele uma das festas mais aguardadas para grande parte dos brasileiros, o carnaval. Nesse período de festa, de diversão e de alegria é fundamental dar atenção especial aos cuidados que o corpo precisa para suportar vários dias ficando tanto tempo em pé, caminhando e dançando por horas e horas, dormindo pouco e com a alimentação alterada.

Esse ano o carnaval começa oficialmente no dia 10 de fevereiro (sexta-feira) e vai até o dia 13 de fevereiro (terça-feira). Porém, em algumas cidades brasileiras esse evento começa semanas antes com as prévias do carnaval.

O carnaval ocorre em período de muito calor e de temperaturas altas no Brasil, por isso para quem pretende curtir os dias de folia é preciso ficar bem atento à hidratação e a alimentação. Porque manter uma alimentação inadequada, ficando horas sem comer, pulando refeições, consumindo bebidas alcoólicas, ingerindo alimentos gordurosos e calóricos e bebendo pouca água pode trazer consequências graves para a saúde.

Sugestões para desfrutar os dias de folia sem descuidar da saúde.

Não importa quantos dias o folião vai curtir as festas carnavalescas ou se será durante o dia ou à noite, o que importa mesmo é manter o corpo sempre nutrido e hidratado. Confira algumas recomendações do Ministério da Saúde e de especialistas em nutrição para desfrutar de todos os dias de folia com disposição, responsabilidade e sem descuidar da saúde.

Dê prioridade à hidratação

As altas temperaturas durante o período de carnaval, somado a longas caminhadas e ao ritmo frenético das danças carnavalescas, aumenta a transpiração, logo a hidratação passa ser de extrema importância para manter o organismo resistente a essas adversidades.

Os nutricionistas recomendam que se tenha uma garrafa de água sempre a mão. Além disso, pode variar a hidratação com água de coco, bebidas isotônicas, sucos de frutas naturais sem adição de açúcar, entre outras.

Prefira refeições leves e nutritivas

Para aguentar o pique do carnaval o corpo precisa ser bem abastecido de vitaminas, sais minerais, fibras e muita energia. Por isso nas principais refeições é recomendado incluir muita variedade de legumes e verduras, alimentos ricos em carboidratos, carnes brancas como frango e peixes. Fuja das frituras e de alimentos de digestão lenta como as carnes vermelhas.

Para lanchar faça opção por sanduíches frios feitos com diversos tipos de pães, recheados com queijo branco, ricota, peito de peru, atum, alface, tomate e outros complementos leves.

Escolhendo alimentos leves e nutritivos o corpo tem mais chance de aguentar o ritmo intenso de várias horas de festa. Acesse esse link e saiba quais os alimentos que são mais propícios para consumir em períodos de temperaturas elevadas.

Consuma bebida alcoólica com moderação

Tendo em vista que o carnaval é uma festa prologada, então todo cuidado é pouco com o exagero de alimentos e bebidas alcoólicas. Para que o organismo seja menos impactado pelos efeitos do álcool, permita-se moderação com as bebidas alcoólicas e intercale a bebida com bastante água e se alimente entre uma dose e outra.45

Abusar das bebidas alcoólicas pode causar desidratação e coma alcoólico, Então, se for beber faça-o com moderação e reponsabilidade e não deixe de beber bastante água e ingerir alimentos leves e com propriedades nutritivas.

Tome precauções com alimentos vendidos nas ruas

Sabe-se que alimentos expostos a temperaturas inadequadas para sua conservação podem contribuir para o aparecimento de bactérias que causam intoxicação alimentar. Por isso, em caso de consumo de alimentos vendidos por ambulantes, bares, restaurantes e food trucks fiquem atentos aos quesitos de limpeza, acondicionamento, aparência, consistência, odor e prazo de validade dos alimentos, bem como a apresentação pessoal dos atendentes.

Dedique um tempo adequado ao relaxamento e ao descanso

O repouso e o descanso são essenciais para recarregar as energias para estar firme e forte para curtir os outros dias de carnaval. Por isso dedique um tempo razoável para dormir para que o organismo não fique totalmente desajustado. Além disso, mesmo no momento de descanso é importante beber bastante água e outros líquidos para ajudar no processo de recuperação do corpo.

Proteja-se do sol e do calor

Para quem vai acompanhar os blocos de carnaval durante o dia é preciso estar atento ao uso constante do protetor solar e na escolha das vestimentas/fantasia e acessórios. Para que o corpo controle melhor a temperatura, evitando a transpiração excessiva e as assaduras deve-se dar prioridade a roupas confortáveis, leves, de algodão ou de tecido que tem proteção UV. Para garantir mais proteção é importante usar chapéu, lenço ou boné, além de óculos escuros.

Monte um pequeno kit de primeiros socorros

Preparar um kit básico de primeiros socorros contendo itens essenciais como: analgésicos, álcool gel, curativo adesivo e repelente de insetos, por exemplo, pode ser de grande valia em casos de ocorrência de pequenos contratempos. Essa precaução assegura que, caso ocorra pequenos incidentes relacionados à saúde a pessoa estará equipada para resolver a situação de forma rápida e eficaz, sem necessidade de interrupções indesejadas.

Faça alongamento antes e depois da folia

Alongar-se antes e depois da folia ajuda a suportar o pique do carnaval e minimizar possíveis dores, distensões e câimbras que podem surgir a qualquer momento e atrapalhar a sua diversão. Como o alongamento ajuda a melhorar a flexibilidade e a circulação sanguínea, fazer esse exercício físico antes de pular o carnaval, promove mais fluidez e maior liberdade dos movimentos.

Certamente que essas sugestões para cuidar da saúde durante as festas de carnaval são bem conhecidas, mas nunca é demais reforçar a importância de segui-las à risca para garantir que cada momento da folia seja curtido com muita disposição e bem-estar.

Afinal, seguir essas e outras recomendações significa se divertir com responsabilidade, sensatez e respeitando os limites do corpo. Dessa forma é possível aproveitar o carnaval do início ao fim, gerando momento de descontração e de muita alegria que deixam boas lembranças nos foliões apaixonados por carnaval.

Agora que você está por dentro de como cuidar da sua saúde durante os dias de folia, para ficar perfeito é só curtir o melhor do carnaval fazendo economia com o ByPantry.

A equipe ByPantry deseja um excelente carnaval a todos os clientes e parceiros!

Tipos de gorduras: quem é a mocinha e quem é a vilã dessa história?

Não é novidade para ninguém que para nosso organismo funcionar de forma balanceada e livre de doenças necessita de diversos nutrientes que podem ser encontrados em uma diversidade de alimentos. Cada tipo de nutriente desempenha uma função específica, entre os quais se encontram as gorduras.

Houve um tempo em que, no meio clínico e acadêmico, a gordura, sem nenhuma ressalva ocupava o posto de vilã, pois era tida como uma das principais responsáveis pelo desenvolvimento da obesidade e de todas as alterações associada à mesma.

Com o passar do tempo, as pesquisas foram comprovando as funções importantes que as gorduras desempenham no organismo humano e essa questão foi se desmitificando e as gorduras gradualmente voltaram a fazer parte de a rotina alimentar. Ficou constatado que usando o tipo certo de gordura e de maneira correta esse nutriente pode ser um aliado no combate a obesidade e a outros tipos de doenças crônicas.

As gorduras fazem parte do grupo de nutrientes que desempenham funções essenciais para o bom funcionamento do nosso organismo, porque fornecem energia para as células do corpo, participam da produção de hormônio, auxiliam na absorção das vitaminas e no controle da temperatura corpórea.

Tipos de gordura presentes nos alimentos

As gorduras devem ser ingeridas diariamente, em quantidade adequada e dar preferência às gorduras do bem. Existem três tipos de gordura presentes nos alimentos, que são:

1) Gordura saturada

A cadeia de ácido graxo desse tipo de gordura é completamente saturada com átomos de hidrogênio. Devido suas características físico-químicas, geralmente é uma gordura sólida. A ingestão em excesso dessa gordura aumenta o risco elevar os níveis de colesterol, principalmente o LDL, aquele que é depositado nas artérias.

As principais fontes de gordura saturada são: manteiga, banha, toucinho, torresmo, carnes e derivados, leite e derivados, alimentos industrializados. Aparece também em algumas fontes vegetais como óleo de coco e de palma.

A Organização Mundial de Saúde – OMS recomenda que a ingestão dessa gordura não ultrapasse 10% das calorias ingeridas no dia. Para pessoas que tem fator de risco cardíaco, o índice limitado é 7%.

2) Gordura monoinsaturada

Ácido graxo com uma ligação dupla na molécula, a gordura monoinsaturada desempenha uma função importante no controle dos níveis de colesterol no sangue, na manutenção da integridade da membrana das células e possui ação antioxidante.

Está presente em alimentos como: abacate, azeite de oliva, amendoim, castanhas, nozes, amêndoas, semente de abóbora, entre outros.

A quantidade recomendada de consumo de gordura monoinsaturada, pela OMS é de 15% a 20% do valor calórico diário ou 33 a 44 gramas, para uma dieta de 2.000 calorias.

3) Gordura Poli-insaturada

Ácido graxo com mais de uma ligação dupla na molécula, a gordura Poli-insaturada é representada pelo ômega 3, que age na redução dos níveis de triglicerídeos no sangue e pelo ômega 6, que possui um efeito cardioprotetor e ajuda a reduzir os níveis de colesterol no sangue.

Essas substâncias, essenciais para o organismo, precisam ser adquiridas por meio dos alimentos, visto que nosso corpo não as produz. Suas principais fontes são: óleos de peixes, como salmão, pescada, atum e sardinha; nozes, sementes de chia, linhaça e girassol e óleos vegetais como de milho, açafrão, girassol, soja e canola.

Apesar de saudável as gorduras poli-insaturadas não devem ser consumidas em excesso, pois são susceptíveis a oxidação, fator que pode aumentar o risco de cálculos e aterosclerose.

Na verdade, nenhum alimento natural dever ser excluídos da rotina alimentar. Por isso que as gorduras que no passado ocupava, sem nenhuma ressalva o posto de vilã, pode e deve ser consumida diariamente, desde que seja em quantidade adequada e dar preferência às gorduras do bem.

Sabe quem é considerada a verdadeira vilã dessa história?

Pois é, tudo indica que entre as gorduras há sim uma grande vilã, que é a gordura trans industrial, também conhecida como gordura vegetal hidrogenada que é um tipo de ácido graxo desenvolvido por Paul Sabatier, químico francês que ganhou o Prêmio Nobel de Química por essa invenção.

Há comprovação cientifica de que a gordura trans causa graves danos a nossa saúde como, por exemplo: aumenta os níveis do mau colesterol, o LDL e reduz os níveis do bom colesterol, o HDL no sangue e com isso eleva o risco de acidente vascular cerebral, infarto e arteriosclerose.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde – OMS, a utilização de gorduras trans industriais em alimentos está associada à cerca de 160 mil mortes nas Américas, e de 500 mil mortes em todo o mundo.

Por isso que há muitos anos que a OMS vem recomendando a todos os países do mundo que proíbam o consumo de gordura trans. Atualmente, mais de 60 países já contam com medidas regulatórias para restringir esse tipo de gordura nos alimentos, entre eles está o Brasil que, desde janeiro de 2023 baniu totalmente o uso de gordura trans para fins de consumo, respeitando a RDC n.º 332, de 23 de dezembro de 2019.

Segundo a OMS ainda são muito os países, principalmente os de baixa renda, que não adotaram nenhuma medida para erradicar o consumo de gordura trans. Esse fator faz com que mais de cinco milhões de pessoas em todo o mundo ainda permanecem expostas ao perigo da gordura trans.

Existe também a gordura trans de origem animal que são encontradas em pequenas quantidades em carnes e de produtos derivados do leite de ruminantes. Cabe ressaltar que a proibição do consumo de gordura trans é exclusivamente para aquela de origem industrial.

Por isso, ainda é possível encontrar essa substância na informação nutricional dos alimentos. Caso a quantidade seja igual ou inferior a 0,1 gramas por 100 g ou ml e por porção de alimento, pode ser declarada como zero na tabela nutricional.

Todos os dias, nos deparamos com pesquisas científicas que sinalizam que o segredo para reduzir os riscos de doenças e viver com mais energia e disposição é se alimentar de maneira equilibrada, variada e mais natural possível.

Então, procure sempre fazer escolhas mais saudáveis e naturais possíveis e fique longe de produtos com gordura trans e cultive o hábito de ler os rótulos das embalagens dos alimentos para saber detalhadamente quais as substâncias que está ingerindo.

Outro hábito que você pode cultivar é sempre buscar melhor maneira de economizar tempo e dinheiro nas compras de supermercado. Para isso é só vir para o ByPantry que você vai abastecer sua dispensa com economia, praticidade e sem sair de casa.

Alimentos sazonais: mais frescor, sabor e aroma à sua mesa

Muitos acreditam que manter uma alimentação saudável custa caro, mas não é bem assim, porque é possível comprar produtos saudáveis e de qualidade sem pesar tanto no bolso.

Há medidas que podem ajudar que hábitos alimentares mais saudáveis caminhem junto com a economia, como por exemplo, antes de ir às compras fazer a famosa pesquisa de comparação de preços no aplicativo ByPantry e montar um cardápio que inclua, preferencialmente, alimentos da estação.

O que são alimentos sazonais?

Alimentos da estação ou sazonais são aqueles em que o cultivo e a colheita ocorrem de forma natural, isto é de acordo com suas necessidades de clima, condições do solo e luz solar, sendo assim não precisa de estimulantes de produção como fertilizantes e adubos químicos e nem de agrotóxicos.

Em qualquer época do ano é possível encontrar em supermercados e feiras uma grande variedade de frutas, legumes e verduras que nem sempre se apresentam com a melhor qualidade e sabor e com preço mais acessível. Isso ocorre porque as plantas, de modo geral, possuem o período adequado para semeadura ou plantio e para a colheita.

Para a produção de frutas, verduras e legumes mais bonitos, saudáveis e de maior valor nutricional é determinante respeitar a sazonalidade específica de cada alimento, isto porque cada alimento necessita de condições adequadas e específicas para seu crescimento e amadurecimento, tais como: temperatura, o regime de chuvas e a quantidade e intensidade da luz solar.

Os alimentos produzidos fora de época necessitam de passar por diversas intervenções humanas para se desenvolver como, por exemplo, uso intensificado de defensivos agrícolas, fertilizantes químicos e conservantes.

Segundo o engenheiro agrônomo e pesquisador Domingo Haroldo Reinhardt, em longo prazo esses fatores acabam por empobrecer o solo, formando um círculo vicioso, em que as plantações necessitam cada vez mais de adubação e proteção de químicos para se desenvolver.

Por que dar preferência aos alimentos sazonais?

A sazonalidade dos alimentos é um fator fundamental para o planeta, para o empreendedor do ramo de alimentos e para o consumidor. Confira a seguir algumas vantagens de criar receitas e cardápios de acordo com a sazonalidade dos alimentos.

Respeito com a sustentabilidade

Um dos pontos mais importantes de dar preferência aos alimentos sazonais está no respeito com a sustentabilidade, visto que reduz a necessidade de utilização de agrotóxicos, pesticidas e conservantes.

Aumento do valor nutricional

Respeitar a capacidade de produção natural do alimento ajuda aumentar seu valor nutricional. Pesquisas comprovam que os fertilizantes químicos, por exemplo, provocam aumento no teor de água dos alimentos e com isso reduz seu sabor e valor nutritivo.

Preços mais baixos

Por estar em condições desfavoráveis de plantio, serem produzidos em menor escala ou importados, os alimentos fora da estação ficam mais caros, enquanto que os alimentos produzidos na estação correspondente tendem a reduzir de preço, pois aumenta a disponibilidade em feiras e supermercados. Quanto maior a oferta, mais baixo é o preço.

Qualidade e sabor inquestionavelmente superior

Cultivar os alimentos de forma mais natural, colher no momento adequado de maturação e na estação mais favorável faz com que os mesmos se apresentem com melhor qualidade, maior concentração de nutrientes, mais frescos e com sabor e aroma intensificados.

Resumindo adaptar a alimentação a estação do ano, respeitando o ciclo natural de produção de frutas, legumes e verduras trazem benefícios para o planeta, para a saúde e para o bolso.

Alimentos naturais de cada estação do ano

Os nutrientes de cada fruta, legume e verdura contribuem para manter nosso organismo em perfeito funcionamento. Cientistas acreditam que a oferta de variedades desses alimentos em determinada época do ano é porque existe uma sincronicidade entre o meio ambiente, suas estações e o corpo humano.

Conheça agora alguns alimentos naturais de cada estação.

Verão (22 de dezembro a 20 de março)

Período mais quente do ano, então é preciso ter cuidado com a hidratação do corpo, caprichando no consumo de frutas, saladas e alimentos mais leves. Entre os alimentos naturais do verão estão: coco verde, banana, laranja, melancia, melão, maracujá, pera, caju, abacaxi, limão, maçã, ameixa, manga, jaca, goiaba, uva, abacate, figo, framboesa, cereja, abóbora, abobrinha, agrião, berinjela, cenoura, alcachofra, rúcula, tomate, batata-doce, repolho, chicória, milho verde, chuchu, jiló, quiabo, pimentão, rabanete, nabo, chicória, aipim, salsa, erva-doce e broto de feijão.

Outono (21 de março a 20 de junho)

Época de temperatura mais amena que combina com alimentos mais aconchegantes como os cozidos e ensopados. O outono é o momento de colher: banana, pera, tangerina, mamão, maracujá, maçã, melancia, limão, laranja, caqui, coco verde, abacate, goiaba e jaca, alface, acelga, almeirão, agrião, rúcula, brócolis, abóbora, abobrinha, batata-doce, berinjela, tomate, vagem, chuchu, pimentão, linhaça, aipim, nabo, pepino, gengibre, quiabo, repolho, couve chinesa, broto de bambu, inhame, pepino e rabanete.

Inverno (21 de junho a 22 de setembro)

Estação marcada por temperaturas mais baixas e um ar seco, deixando o organismo humano mais suscetível a doenças respiratórias, neste momento os alimentos cítricos são essenciais para fortalecer a imunidade. Como neste período nosso organismo gasta mais energia para nos manter aquecidos, os tubérculos são muito bem-vindos por ser excelente fonte de energia.

O inverno é época propícia para colheita de: banana, kiwi, pinhão, carambola, morango, tangerina, pera, laranja, limão, melão, abóbora, abobrinha, batata-doce, mandioquinha, aipim, inhame, cará, repolho, berinjela, nabo, ervilha, pepino, rabanete, brócolis, cenoura, couve-flor, couve, espinafre, alface, acelga, chicória e mostarda.

Primavera (23 de setembro a 21 de dezembro)

Conhecida com estação das flores, por ser o período em que ocorre a floração de diversas espécies e a polinização entre as plantas para a formação de frutos e sementes que irão originar novas plantas. Os alimentos naturais da primavera são: banana, caju, laranja, maçã, mexerica, tangerina, abacaxi, melão, morango, pêssego, abóbora, abobrinha, alcachofra, berinjela, beterraba, cenoura, chuchu, nabo, mandioquinha, pimentão, rabanete, inhame, vagem, couve-flor, ervilha, almeirão, chicória, coentro e alface.

Em um país que é grande produtor de alimentos, como é o caso do Brasil, não precisa de muito esforço para manter uma dieta completa, variada, nutritiva e colorida com alimentos da estação.

A nutricionista Clarissa Fujiwara pontua que “baseando-se em diversificação alimentar, a gente consegue ter fonte proteicas, de fibras e de vitaminas. E olhando para alimentos sazonais, é possível ter um cardápio contemplando nossas necessidades nutricionais”.

Quer ter acesso a informações sobre os melhores preços de frutas, legumes e verduras sem sair de casa? Conte com o ByPantry para realizar essa tarefa!

Celebração do Ano-Novo: história, curiosidades e superstições

Mais um ano que se inicia e com ele renovam-se as esperanças de dias melhores e a vontade de fazer mudanças significativas em nossa existência, abandonando o que não acrescenta e buscando algo que nos realiza.

Celebração realizada entre o dia 31 de dezembro e o dia 1.º de janeiro, o Ano-Novo também conhecido por Réveillon, palavra de origem francesa que se refere à ideia de “despertar”, “reanimar” e “acordar”, em que se comemora a passagem de ano em várias partes do mundo, cada um seguindo rituais específicos, de acordo com suas tradições culturais e religiosas.

Porem há alguns rituais que são tradição em quase todos os países, como a queima de fogos de artificio, os brindes com espumantes e muitos abraços, demonstrando todo espírito de alegria e felicidade pelo novo ano que se inicia.

A celebração da passagem de ano vem desde a antiguidade. Há indícios de que em 2.000 a.C., os povos da Mesopotâmia já tinham o costume de celebrar o Ano-Novo, com base nas fases da lua ou na mudança das estações do ano.

Alguns povos antigos, entre eles gregos, fenícios e egípcios realizavam suas celebrações de passagem de ano no mês de setembro, enquanto que os romanos, cujo calendário tinha apenas dez meses, celebravam no início da primavera no continente europeu, ou seja, no mês de março.

A comemoração ocidental do Ano-Novo tem origem no calendário juliano, de 45 a. C. Como este calendário tinha uma pequena imprecisão, em 1582, o Papa Gregório XIII o reformulou, criando então o calendário gregoriano.

O dia 1.º de janeiro se consolidou como o primeiro dia do ano, no fim do Século XVII, com a adoção do calendário gregoriano pela Igreja Católica.

Na atualidade o calendário gregoriano predomina no mundo, porem há calendários antigos que continuam sendo usados e com isso alguns povos orientais reconhecem outras datas como o primeiro dia do ano. Por exemplo, para os chineses o ano começa entre janeiro e fevereiro, enquanto que para o povo judeu, o ano começa entre o final de setembro e início de outubro e para os mulçumanos o Ano-Novo é celebrado no mês de maio.

Tradições e superstições mais comuns no Ano-Novo

As festividades de Ano-Novo envolvem muitas tradições, rituais e superstições que, na maioria das vezes, são direcionadas para a sorte, mudanças e prosperidade. Existem vários rituais, tradições, costumes e superstições que foram estabelecidas ao longo dos anos para cumprir na passagem do ano com a intenção de agradecer, pedir proteção e atrair sorte e prosperidade para o novo ciclo que se inicia.

Entre as tradições e superstições mais comuns podemos destacar:

Vestir roupa branca

Uma das superstições mais comuns é o uso de roupa branca na passagem do ano. A crença é que a cor branca representa paz, prosperidade e boas energias para todos os dias do novo ano que está prestes a se iniciar.

Acredita-se que essa tradição tem origem nas religiões africanas, por causa de que durante a cerimônia do culto a Iemanjá as pessoas precisam estar vestidas de branco.

Beber espumantes e vinhos

O vinho é considerado sabedoria e vida nas religiões cristãs e por isso a bebida traz sorte e prosperidade para o novo ano. Para purificar as energias espirituais, o ideal é que a bebida seja consumida em taças de cristal.

Abrir um espumante e brindar com as pessoas queridas na virada do ano simboliza a alegria, a esperança de dias melhores e a manifestação clara da felicidade de estar juntos com pessoas que nos fazem bem.

Lentilhas refeições de Ano-Novo

Esse costume de incluir lentilha nos pratos das refeições de Ano-Novo chegou ao Brasil com os imigrantes italianos. A tradição diz que comer esse grão logo que o relógio marca meia-noite pode trazer fartura para o ano todo. Para muitos, a associação ao sucesso financeiro ocorre devido ao formato de moedas da lentilha.

Comer carne de porco

Para diversas culturas o porco é visto como um símbolo que traz sorte e prosperidade. Por ser um animal que fuça para frente, comer sua carne no Ano-Novo é como um empurrão para frente, remetendo a ideia de crescimento, evolução, sucesso e progresso no ano que se inicia.

Evitar carnes de aves

No imaginário popular não se deve comer carne de aves em geral, pois são animais que tem o hábito de ciscar para trás é isso poderia representar um atraso de vida. Então, aves? Nem pensar.

Oferecer rosas brancas a Iemanjá

Iemanjá, uma das divindades mais respeitadas nas religiões africanas, está associada à maternidade e a fecundidade, além de ser protetora de pescadores e jangadeiros. A oferta de rosas brancas a rainha do mar é forma de pedir que todos os problemas sejam levados para as profundezas do oceano e sejam devolvidos em forma de ondas que traz sorte, proteção e que ajude a colher bons frutos ao longo dos próximos doze meses.

Pular sete ondas no mar

A crença é que pular sete ondas a meia-noite ajuda a passar por cima das dificuldades. A cada onda que pular fazer um pedido ou um agradecimento. O número sete representa Exu, filho de Iemanjá.

Colocar sementes de romã na carteira

Em diferentes culturas, como a romana, a grega e a judaica, a romã é um fruto que significa sorte e prosperidade. Por isso que, as pessoas acreditam que, na virada do ano, chupar três sementes de romã e depois de secas guarda-las dentro de uma nota de qualquer valor dentro da carteira trazem abundância e fertilidade.

Usar roupa íntima colorida

Usar roupa íntima colorida é uma das superstições de Ano-Novo mais populares. Cada cor está relacionada ao desejo que a pessoa pretende alcançar em que o branco, significa paz; o amarelo, prosperidade; o verde, esperança e renovação; o rosa, amor; laranja, sucesso e o vermelho, paixão.

Mergulhar no mar

Na cultura popular a água salgada está associada à limpeza e a purificação. Então começar o ano dando um mergulho no mar significa deixar para trás todas as energias negativas e revigorar o corpo, a mente e o espírito e assim entrar no ano novo com o pé direito.

Esses são apenas alguns exemplos de tradições, rituais e superstições que são praticados por várias culturas pelo mundo afora, sempre com o intuito de agradecer, atrair paz, amor, sorte, fartura e prosperidade.

Sempre é válido desejar que o próximo ano seja melhor do que o que passou. Acreditando em superstições ou não, o fato é que a celebração do Ano-Novo é carregada de significado de saudação de boas energias, sorte, saúde e de prosperidade, além da demonstração de afeto e de desejo de viver em um mundo de paz e harmonia.

A equipe ByPantry deseja a todos os clientes e parceiros que 2024 seja um ano de paz e de muitas realizações.

Feliz Ano-Novo!!!

Abacate: conheça mais sobre essa fruta nutritiva e versátil

Pesquisas arqueológicas apontam que, provavelmente, o abacate (Persea americana), é uma fruta originária da América Central, mais especificamente no México e que sua domesticação ocorreu pela primeira vez na Mesoamérica há mais de cinco mil anos.

Nos relatos de navegadores espanhóis, entre os anos de 1526 e 1554, em que descrevem quais as plantas foram encontradas no México e na região da Colômbia, há referências a um fruto de nome “nahuatl” ou “ahuacatl”, termo de origem asteca que significa testículo.

Na Jamaica a fruta é citada como “avocado”, em 1657, forma como é conhecido nos países de língua inglesa. Nos países da América Espanhola a fruta é chamada de “aquaquate”, embora em países como Peru, Chile, Argentina e Equador a denominação mais comum é “palta”, como os incas do Peru chamavam a fruta.

Especula-se que o abacate chegou ao Brasil em 1809, oriundo da Guiana Francesa, porém há relatos que em 1787, um naturalista conhecido por Alexandre Rodrigues tenha encontrado abacateiros nas margens do Rio Negro, na região amazônica. Para alguns historiadores essa é uma questão incerta e discutível.

Basicamente o abacate vem das seguintes origens: mexicana, guatemalteca e antilhana, que após diversos cruzamentos naturais ou introduzidos pelo homem surgiram cerca de 500 variedades diferentes de abacates no mundo, que variam em formas, tamanhos, cores e texturas.

O abacate é uma fruta grande, extremamente oleosa e bastante calórica (possui em torno de 96 calorias para cada 100 gramas de polpa). A maior parte de sua energia provém de sua gordura.

Em sua composição nutricional inclui: fibras dietéticas solúveis e insolúveis; ácidos graxos monoinsaturados e poli-insaturados; potássio, sal mineral que regula a atividade muscular e previne várias doenças; glutationa; ação antioxidante; vitaminas A, C, E e K; além de uma razoável quantidade de magnésio, ferro, manganês e várias vitaminas do complexo B.

Benefícios do abacate para nossa saúde e bem-estar.

Além de ser uma fruta saborosa, o abacate é versátil e pode ser utilizado tanto em receitas doces quanto salgadas. Grande aliado da alimentação saudável, só perde para a banana em fruta com maior valor nutritivo, muitos o considera um superalimento que não deve ficar fora das refeições diárias.

Baseada nas pesquisas da área de nutrição e saúde, relacionamos alguns benefícios que o consumo regular do abacate pode trazer para nossa saúde e bem-estar. Confira:

1) Reduz os riscos de doenças cardiovasculares

Pesquisas sugerem que os fitoesteróis provenientes da gordura do abacate ajudam a reduzir os marcadores sanguíneos que podem causar doenças cardiovasculares, pois ajuda a bloquear a absorção do colesterol LDL e triglicerídeos na corrente sanguínea e favorece a síntese do colesterol HDL, fator que evita o acúmulo de placas nas artérias.

2) Favorece a saúde do cabelo e da pele

Devido possuir grande quantidade de vitaminas como betacaroteno e licopeno, aplicar máscara de abacate nos cabelos ajuda no crescimento e hidratação dos fios. Enquanto que a luteína e a glutationa, potentes oxidantes presentes na composição do abacate ajudam na hidratação da pele e evita o aparecimento de rugas, marcas de expressão e o envelhecimento precoce das células da pele, deixando a aparência mais bonita e saudável.

3) Auxilia no controle do peso

Em razão de ser uma fruta muito calórica, especialistas em dietas chegaram abolir o abacate de suas receitas. Entretanto foi constatado que a maior parte da sua gordura é monoinsaturada, que é considerada benéfica para a saúde. Dessa forma mesmo tendo muita caloria, o abacate é um alimento que ajuda a saciar a fome, regula a glicose no sangue e por tabela auxilia no controle do peso. Atenção! Para ajudar no controle do peso, o abacate deve ser incluído na alimentação diária em pequenas porções.

4) Contribui na formação de massa muscular

Quando consumido antes de realizar uma atividade física as gorduras saudáveis do abacate ajudam na formação de massa muscular, proporciona energia ao organismo e fornece proteínas que favorecem a recuperação dos músculos. Além do mais, como é rico em potássio o abacate ajuda a combater a fadiga muscular e as cãibras.

5) Ajuda na digestão e no funcionamento do intestino

A grande quantidade de fibras que o abacate possui contribui para a boa digestão, pois aumenta as bactérias saudáveis e reduz as prejudiciais que podem causar algum tipo de problemas digestivos e combate da prisão de ventre, visto que ajuda na lubrificação e aumenta o volume de fezes, favorecendo o trânsito intestinal. Além disso, pesquisas científicas comprovaram que a polpa do abacate ajuda a combater inflamações na região intestinal.

6) Colabora com o controle da hipertensão arterial

De acordo com a American Heart Association as gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas são escolhas saudáveis, pois auxiliam no controle da pressão arterial. Pesquisas sobre o benefícios da ingestão de potássio mostraram que o aumento da ingestão desse mineral reduziu a pressão arterial sistólica e, 3,49 e a diastólica em 1,96. Como cada 100 gramas de polpa de abacate contem 14% da dose diária de potássio recomendada pelos nutricionistas, o abacate torna-se um grande aliado no controle da hipertensão arterial.

7) Melhora a saúde dos olhos

A luteína e a zeaxantina, carotenoides presentes na composição do abacate atuam como poderoso antioxidante que desempenha um papel vital para a manutenção da visão e na proteção dos olhos contra danos oxidativos, tendo em vista que filtram a luz de alta intensidade nociva aos olhos. Esses carotenoides também têm sido associados à redução da degeneração macular relacionada à idade e a catarata.

8) Mantem a saúde bucal

Já foi comprovado que a alimentação saudável e balanceada é o melhor caminho para manter a saúde bucal. Diversos tipos de alimentos contribuem para manter a boca e os dentes sempre saudáveis, entre os quais está o abacate que com seus flavonoides e propriedades antioxidante e antibacteriana ajudam a eliminar as bactérias presentes na boca, evitando assim as bactérias que podem causar cáries e mau hálito.

9) Promove o bom funcionamento cognitivo

Como já foi dito, o abacate é uma fonte rica do carotenoide luteína, do ômega 3 e do ácido fólico, nutrientes que desempenham um papel importante na saúde cerebral, pois estimulam a renovação das células cerebrais.

A presença do carotenoide luteína, do ômega 3, do ácido fólico e de gorduras benéficas na composição do abacate, promovem o bom funcionamento do cérebro, pois estimulam a renovação das células cerebrais, ajudando na prevenção da depressão, da demência e do mal de Alzheimer, além de melhorar a concentração e a motivação.

Analisando todos esses benefícios, percebe-se que não é a toa que muitos pesquisadores da área de nutrição e saúde consideram o abacate um superalimento, cujos nutrientes desempenham um papel importante no nosso bem-estar físico, mental e emocional.

O abacate é uma fruta saborosa e versátil que pode ser consumida de diversas maneiras: in natura, adicionada em saladas, como substituto da manteiga nas receitas de bolos, cookies e brownies, adicionada a smoothies para dar textura mais cremosa, fazer o tradicional guacamole, receita mexicana que pode ser usada como molho ou acompanhamento de diversos pratos, entre outras maneiras.

Na verdade o melhor mesmo é consumir o abacate. A forma de consumo vai de acordo com as preferências e objetivos nutricionais de cada um.
Mesmo os alimentos de fonte nutricional riquíssima, como o abacate, jamais deve substitui o tratamento orientado pelo médico.

Então, sempre é recomendado que qualquer procedimento dietético-nutricional seja acompanhado por um nutricionista ou nútrologo.

Enquanto que, na hora de comprar os alimentos para montar um cardápio nutritivo e saudável o recomendado é usar o ByPantry para ajudar a encontrar o preços mais camarada da sua região.