Dúvidas Frequentes

Organização Financeira: uma Boa Alternativa para um Futuro Tranquilo

Atualmente para muitas famílias brasileiras, quando se trata da administração da casa, a palavra de ordem é economizar para que a renda familiar não se esgote antes do final do mês. Para identificar onde e o que está afetando negativamente as finanças da família recomenda-se duas práticas: organização financeira e planejamento financeiro.

O significado de organização financeira não se restringe apenas em manter as contas em dia e poupar algum dinheiro, significa também ter na ponta do lápis qual a renda, quanto se gasta e para onde vai seus rendimentos.

Já planejamento financeiro consiste basicamente em um mapeamento dos rendimentos e dos gastos mensais, cujo principal objetivo é orientar na organização das finanças, evitar o endividamento, aproximar as pessoas de suas metas e consequentemente gerar mais qualidade de vida.

Para saber com precisão quais são seus rendimentos e suas despesas é importante fazer uma combinação entre as duas ferramentas: planejamento e organização financeira.

Cuidar das finanças é essencial para todas as pessoas, independente de qual o rendimento da família e se a pessoa está endividada ou não. O controle eficiente do dinheiro recebido e de todas as despesas, assim como identificar as categorias de gastos, os possíveis excessos de consumo e os comportamentos prejudiciais são ações que ajudam criar estratégias para compreender o que está afetando negativamente a saúde financeira da família.

Neste caso a organização e o planejamento financeiro aparecem como uma excelente opção para o indivíduo administrar sua renda familiar de maneira eficiente, inteligente e rentável e a médio e longo prazo conquistar uma vida econômica mais saudável e tranquila.

 

Importância, Dificuldades e Benefícios do Controle das Finanças

 

Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais brasileiras constatou que mesmo tendo consciência da importância de fazer o controle das finanças pessoais, uma parte considerável dos consumidores brasileiros diz que não tem o hábito de fazer um planejamento para controlar as despesas mensais.

Os especialistas em finanças consideram que a falta de conhecimento da população brasileira quanto ao papel que a organização financeira e o planejamento financeiro podem exercer em suas vidas é algo preocupante, pois essas ferramentas são muito importantes, na medida em que ajudam o consumidor equilibrar os rendimentos e as despesas, melhorar os hábitos de consumo, poupar e se aproximar das metas e a ficar cada vez mais longe das dívidas.

Na opinião do educador financeiro, José Vignoli, muitas pessoas deixam de fazer o controle sobre suas despesas para ter um orçamento mais equilibrado por achar que dá muito trabalho ou que é muito difícil de fazer um planejamento financeiro, porém “se esquecem de que trabalhoso mesmo é encarar o endividamento e a restrição ao crédito. Lidar com o dinheiro exige disciplina e comprometimento para viver dentro da sua realidade financeira e não tomar decisões equivocadas”.

Entre os motivos que explicam a dificuldade que algumas pessoas têm em organizar as finanças temos: a falta de educação financeira, padrão de vida incompatível com a renda, ausência do hábito de poupar, falta de controle do orçamento, uso descontrolado do cartão de crédito, endividamento excessivo, não saber como fazer ou por onde começar a organização, falta de planejamento e de foco nas metas. Além desses motivos, existem também fatores externos como redução de salário inesperada e as crises econômicas.

Certamente que para organizar nossas finanças temos que enfrentar vários desafios, mas os benefícios são tantos que vale a pena se esforçar, mudar alguns hábitos e ter força de vontade e equilíbrio na hora de comprar.

Entre os benefícios de ter uma organização financeira é que possibilita que uma pessoa tenha um panorama amplo da sua arrecadação e de suas despesas, tornando mais fácil saber em que e como estão sendo gastos os rendimentos mensais e o que é preciso ser feito para reduzir os custos e poupar algum dinheiro.

Outro benefício dessa ferramenta é que contribui para assegurar a boa saúde de suas finanças, para ter níveis satisfatórios de qualidade de vida, para realizar seus sonhos, para estar sempre preparado para os imprevistos financeiros e garantir um futuro tranquilo para você e para sua família.

Além disso, diante das mudanças ocorridas no sistema previdenciário brasileiro tornou-se essencial criar um bom plano financeiro para ter uma aposentadoria tranquila e sem preocupações.

 

Como Organizar Suas Finanças

 

Para aqueles que almejam uma situação financeira mais tranquila e equilibrada a dica é a fazer o controle das finanças com dedicação, disciplina e foco nas metas que pretende alcançar e fugir de armadilhas, como as ofertas irresistíveis e o uso descontrolado do cartão de crédito.

Uma boa organização financeira requer que seja contabilizado não apenas as contas de rotina de uma casa, como aluguel, água, luz e telefone, mas também as pequenas despesas como um ingresso para o cinema, um lanche e até mesmo um simples cafezinho, assim fica mais fácil saber para onde estão indo seus rendimentos.

Na internet são encontrados diversos apps gratuitos de controle financeiro que podem ajudar na missão de ter o controle eficiente de suas finanças.

Para implementar uma organização financeira na rotina da casa recomenda-se algumas práticas que vão ajudar a controlar suas finanças e garantir um futuro tranquilo para você e para sua família. Confira:

 

– Escolher o meio de elaborar seu planejamento financeiro que pode ser por aplicativos para celular ou softwares para computador ou por uma simples planilha;

– Registrar todas as fontes de renda de todos os membros da família, incluindo rendas extras e investimentos;

– Relacionar todas as despesas, separando as fixas das variáveis e fazer uma análise minuciosa para identificar em que está gastando mais dinheiro;

– Identificar e cortar ou reduzir os excessos que podem esta comprometendo suas finanças sem prejudicar seu lazer e de sua família;

– Conversar com todos os membros da família sobre a importância da organização financeira, colocando-os a par da real situação das finanças da casa;

– Fazer um plano de eliminação de dívidas, caso as tenha, para paga-las mais rapidamente;

– Reservar o dinheiro para pagamento das contas anuais como IPVA, IPTU, seguros entre outros;

– Estudar o mercado financeiro para conhecer os principais investimentos, as taxas de juros e da inflação e como anda as aplicações em renda fixa e variável no cenário econômico do momento;

– Planejar, de acordo com a renda familiar, quanto gostaria de gastar no mês, definindo suas metas de médio e longo prazo como comprar um imóvel, investir na melhoria do seu currículo ou simplesmente ter uma aposentadoria tranquila.

Podemos observar que a organização financeira e o planejamento financeiro podem trazer grandes benefícios para quem deseja uma vida financeira saudável e próspera. O segredo para ter sucesso ao implementar a organização financeira na rotina diária da casa é estabelecer limites, ter dedicação e disciplina e criar estratégias para não ceder aos anúncios e promoções irresistíveis de produtos que não são necessários para você naquele momento.

Organização do Orçamento Doméstico: Como Controlar Gastos e Rendimentos Para Cumprir as Obrigações Financeiras do Dia a Dia e Poupar Dinheiro

O sonho de todas as pessoas é que os seus rendimentos sejam suficientes para manter o controle de suas contas básicas e poupar algum dinheiro para ter uma reserva em caso de surgir um gasto extra que não estava planejado e para realizar seus planos como comprar um imóvel, um carro ou realizar uma viagem de férias.

Tudo isso é possível, desde que se tenha um controle financeiro que permite ter uma visão clara das receitas e das despesas da casa. Para a pessoa equilibrar suas contas, atingir seus objetivos financeiros e planejar seu futuro e da sua família com mais segurança e tranquilidade fazer o orçamento doméstico é um recurso que pode ajudar muito a pessoa a gastar melhor e viabilizar seus projetos de vida.

Segundo a jornalista Esther Santana do programa Educa Mais Brasil, “orçamento doméstico pode ser definido como um planejamento utilizado para manter as finanças da casa em dia. De modo geral, a ferramenta trata-se de um registro de todas as receitas da família, ou seja, todos os recursos que entram (ganhos) e que saem (gastos). Também conhecido como orçamento familiar, esse recurso permite que as pessoas mantenham uma vida financeira organizada, com redução de gastos e muita economia”.

Basicamente, fazer um orçamento doméstico significa registrar todos os tipos de renda que entra, tais como: salário, pensões, rendimentos de aplicações etc. e tudo que sai da conta bancária, como compras de alimentação e vestuário, aluguel, contas básicas, impostos etc.

Considerado como uma das principais ferramentas de controle financeiro, o orçamento doméstico é muito importante para manter a saúde financeira das pessoas, pois com ele é possível fazer uma previsão das despesas, organizar os pagamentos e ter um controle mais eficiente do saldo disponível, honrar com todos os seus compromissos financeiros, definir as prioridades orçamentárias, evitar o endividamento e ainda conseguir economizar, poupar e até investir o dinheiro excedente.

Resumindo, entre outras coisas, o orçamento doméstico permite ter uma visão clara de todas as contas que precisam ser pagas, consegue encaixar cada peça do seu orçamento, indica onde estão os maiores gastos, dar orientação de como e onde pode economizar e garante estabilidade financeira em longo prazo por meio de investimentos do dinheiro que vem da sobra dos rendimentos.

Sugestões de Como Organizar um Orçamento Doméstico Eficiente

Para que uma pessoa possa viver o presente e o futuro de forma mais tranquila e estável, um dos pontos essenciais é saber controlar o orçamento doméstico, poupar e investir. Sabemos que é uma grande luta para a maioria das pessoas fazer com que os seus rendimentos durem até o final do mês, mas com organização e disciplina com seu orçamento doméstico isso pode ser possível sim.

Veja agora alguns passos que devem ser seguidos para organizar um orçamento doméstico eficiente.

* Identifique as fontes de renda e as despesas – a primeira coisa é somar todas as fontes de renda de todos os moradores da casa, considerando salários, benefícios previdenciários, aluguéis, rendimentos de aplicações ou qualquer outra renda fixa ou variável. A seguir identifique como seu dinheiro está sendo gasto, anotando todos os gastos fixos, como conta de energia, água, telefone, internet e alimentação, assim como os gastos variáveis como vestuário, cuidados pessoais e lazer. Depois, basta comparar o dinheiro que entra com os gastos totais do período;

* Analise a situação financeira atual – é essencial fazer um diagnóstico da situação financeira para avaliar quais são as dívidas existentes como, por exemplo: parcelamento do cartão de crédito, empréstimos ou financiamentos, contas em atraso, entre outras. Outro ponto importante é considerar se há uma reserva de emergência a disposição para imprevistos e realização de planos;

* Categorize seus gastos – para perceber para onde seu dinheiro está indo uma boa dica é separar as despesas fixas, que são aquelas recorrentes e que não sofrem com a variação de valor com o nível de consumo dos moradores da casa, como aluguel, condomínio, assinatura de TV e internet, planos de saúde etc. das despesas variáveis que têm seu valor alterado de acordo com a rotina da casa e a intensidade de consumo como alimentação, vestuário, energia elétrica, água, gás, combustível, lazer, entre outras. Fique atento! Porque no geral, as despesas variáveis são as que mais comprometem o orçamento, pois nelas estão concentrados os gastos desnecessários e supérfluos;

* Use planilhas e aplicativos para lançar as receitas e as despesas – para que você tabule seus gastos com maior precisão e tenha um controle eficiente sobre seu orçamento doméstico uma alternativa bastante viável é usar planilhas eletrônicas, pois com esse recurso você pode criar fórmulas e obter saldos e outros resultados que ajudarão você verificar quanto de receita está entrando e quanto está saindo e para onde está saindo. Existe também a opção de usar aplicativos para o controle do orçamento doméstico.

* Envolva todos os moradores da casa – para ter sucesso no controle dos gastos é fundamental que todas as pessoas que dividem o mesmo teto participem da escolha da forma de controle e da identificação das despesas, bem como acompanhe seu andamento sempre que quiserem. É bom que todos saibam que sua pequena economia pode se transformar na realização de um sonho;

* Faça o controle das entradas e saídas mensais – baseando-se nas despesas fixas e variáveis há possibilidade de fazer uma previsão de quanto gastará mês a mês e quanto tem de dinheiro disponível para pagar as contas;

* Avalie o que pode ser cortado – sempre é importante procurar se existem custos que podem ser reduzidos, porque às vezes há gastos desnecessários que já fazem parte da rotina da casa que passam despercebidos;

* Estabeleça suas metas financeiras – uma vez que você tem o controle do orçamento doméstico, agora é a hora de definir suas metas financeiras a curto e em longo prazo. Por exemplo, no curto prazo pode entrar os produtos e serviços que você deseja adquirir, enquanto que no longo prazo pode entrar a compra de imóveis, viagens, investimentos na carreira profissional, aposentadoria, entre outros objetivos financeiros;

* Faça atualizações e análise dos resultados constantemente – é imprescindível para que o orçamento doméstico seja eficiente que as planilhas de custos sejam revisadas e atualizadas conforme acontecem as mudanças e que faça uma análise dos resultados e tome as providências, quando necessário. O ideal é definir uma periodicidade para lançar todos os rendimentos e despesas a fim de acompanhar a situação financeira.

* Invista o valor economizado – por menor que seja a quantia economizada com todo esforço é preciso investir com sabedoria para não correr riscos desnecessários que possam comprometer seu dinheiro. Lembre-se que o melhor investimento é aquele que é o mais adequado aos seus objetivos.

Muito mais que uma escolha tomar pequenas medidas como essas podem se tornar um grande diferencial entre uma pessoa e a realização de seus projetos. Por isso tenha sempre em mente que independente de sua fonte de renda, o mais importante é a boa gestão financeira dos seus recursos. Então, um orçamento doméstico bem organizado e alinhado com o controle financeiro, certamente vai trazer diversos benefícios para sua vida e de sua família.

Educação Financeira Familiar: Participação de Toda a Família na Gestão Financeira da Casa

Em post anteriores foram abordados temas sobre a importância de economizar na hora das compras, na hora de preparar os alimentos, no uso dos eletrodomésticos, no uso consciente do cartão de crédito e saber com precisão quais são seus rendimentos e suas despesas por meio de uma boa organização fianceira, entre outros fatores que podem ajudar a fazer seu orçamento render.

Além de todas essas práticas, para alcançar a sonhada independência financeira é preciso adotar uma série de condutas que vão ajudar a pessoa a lidar com seu dinheiro de modo que ele não controle a suas ações. É nesse momento que entra a educação financeira para que o indivíduo faça boas escolhas e tenha uma relação equilibrada com o seu dinheiro.

De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE, educação financeira é “o processo mediante o qual os indivíduos e as sociedades melhoram a sua compreensão em relação aos conceitos e produtos financeiros, de maneira que com informação, formação e orientação, possam desenvolver valores e as competências necessários para se tornarem mais conscientes das oportunidades e riscos neles envolvidos e, então poderem fazer escolhas bem informadas, saber onde procurar ajuda e adotar ações que melhorem o seu bem-estar”.

A educação financeira traz muitos benefícios para as pessoas, independente da idade e da condição financeira, visto que aliada a um bom planejamento financeiro ela auxilia no controle dos gastos e nas melhores escolhas de investimentos e consequentemente ajuda a administrar as finanças de forma saudável e ficar mais perto de atingir seus objetivos ou simplesmente viver com mais tranquilidade.

Com o aumento das possibilidades de consumo, a OCDE alerta que mais do que nunca é preciso promover a educação financeira para despertar a consciência da população quanto as suas decisões individuais e familiares relacionadas à gestão de seus recursos financeiros.

 

Conversando Sobre Dinheiro com a Família

 

Para ter uma vida financeira mais sustentável, controlando os gastos mensais e poupando dinheiro é necessário que toda a família esteja em sintonia, pois não adianta nada um membro da família economizar e outro gastar descontroladamente. Por isso é essencial que toda a família esteja envolvida nos assuntos financeiros da casa, inclusive crianças e jovens.

Pesquisas indicam que a conversa entre pais e filhos sobre dinheiro, gastos e investimentos é a principal ferramenta para aumentar a educação financeira das crianças e adolescentes.

Quando o assunto a ser discutido com a família é sobre finanças sabemos que não é tão simples assim, pois até pouco tempo não era comum os pais expor para os filhos a real situação financeira e se estavam ou não com alguma dificuldade de fechar todas as contas no final do mês.

Embora o comportamento das famílias tenha mudado, em relação às conversas sobre finanças com os filhos, ainda deixa muito a desejar. Segundo pesquisa do Ibope, encomendada pelo C6 Bank, 45% dos pais não incluem os filhos nas discussões relacionadas às finanças das famílias.

Hoje em dia, para ter uma vida financeira mais tranquila e um futuro confortável é preciso que todos os membros da família tenham consciência e pé no chão sobre os gastos e esteja por dentro do cenário atual ligado a gestão dos rendimentos familiar.

Neste sentido a educação financeira pode ajudar bastante, uma vez que ela capacita as pessoas para lidar com o dinheiro sem ser controlado por ele, amplia o conhecimento de como administrar as finanças de forma saudável e orienta toda a família sobre como economizar, aumentar os rendimentos e fazer escolhas inteligentes na hora de investir.

Os pais podem usar uma simples situação do cotidiano da casa para conversar com a criança sobre o que é o dinheiro, falar sobre os custos das coisas, incentivar a comparação de preços e que a criança avalie quais são suas reais necessidades de ter esse ou aquele objeto, mostrando que a economia que ela fizer hoje pode gerar bons resultados no futuro. Além de conversar sobre as finanças da casa, os pais tem que ser modelo para os filhos no uso do dinheiro, pois as crianças aprendem também pela observação do comportamento dos pais.

Um fator que pode ajudar a criança a desenvolver responsabilidade, entender o valor do dinheiro e aprender a economizar e a adoção do sistema de mesada. A escritora e consultora de finanças, Ana Paula Hornos diz que a idade correta para começar a dar mesada para a criança é entre sete e oito anos, quando ela já conhece operações básicas de matemática para fazer contas e lidar com o troco.

O aprendizado sobre administração das finanças é um processo que ocorre gradativamente e para poupar dinheiro e investir bem é preciso paciência, disciplina e acreditar que seja qual for os rendimentos da família é possível se organizar e destinar uma pequena parcela para os investimentos. Então defina suas metas e objetivos, estabeleça as ações para equilibrar seu orçamento e comece a investir, garantindo assim um futuro tranquilo para você e sua família.

Atualmente podemos encontrar na internet conteúdos, nos mais diferentes formatos, que ensinam como economizar de forma inteligente, fazer bons investimentos e administrar seu orçamento de modo seguro e tranquilo.    Há algumas opções de vídeos com dicas de educação financeira de diversos influenciadores que explicam conceitos de finanças pessoais de maneira simples e prática para a pessoa aplicar no seu cotidiano.

A educação financeira familiar é uma ferramenta que vai aprimorar o conhecimento das pessoas sobre economizar, ganhar dinheiro e investir melhor e que pode fazer toda a diferença para ter uma vida financeira saudável não só no presente mais também para preparar para o futuro e não ficar dependente apenas da renda da aposentadoria da previdência pública ou até mesmo de ajuda de familiares e do próprio trabalho para se sustentar na aposentadoria.

Informações básicas sobre impostos e obrigações fiscais para pessoa física

Há certas coisas em nossa vida que não são novidades para ninguém como, por exemplos, os famigerados impostos, as contribuições e as taxas, as quais as pessoas físicas e jurídicas estão sujeitas a pagar ao longo do ano.

A cobrança de tributos no Brasil é feita sobre a renda, os serviços, os produtos, as mercadorias e a operações financeiras. Segundo apuração do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT, a carga tributária brasileira é a maior da América Latina e ocupa a 18.ª posição no ranking mundial.

Talvez o tributo que mais causa indignação nas pessoas é o Imposto de Renda de Pessoa Física – IRPF, mas além desse há diversas siglas que podem pesar no bolso do cidadão brasileiro, tais como: Imposto Sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU, e o Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores – IPVA e os tributos que incidem sobre produtos e serviços como: o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias – ICMS, o Imposto Sobre Serviços – ISS e o Imposto Sobre Operações Financeiras – IOF.

No site do Portal Tributário, pode ser acessada a relação dos 92 impostos, incluindo contribuições e taxas, vigentes atualmente no Brasil.

Os impostos estão divididos de acordo com seu destino. Assim temos:

a) Impostos federais – são responsáveis por mais ou menos 60% das arrecadações brasileiras e seu destino é a manutenção do governo federal.

b) Impostos estaduais – são responsáveis por volta de 28% da arrecadação total do país e seu destino é a manutenção dos governos estaduais.

c) Os Impostos municipais – são responsáveis por aproximadamente 5,5% da arrecadação total do Brasil e destinados à manutenção da administração pública municipal.

Os impostos são divididos também em diretos, que são aqueles que incidem diretamente sobre a renda do contribuinte, como o IRPF e IPVA, por exemplo, e em indiretos, que são aqueles que estão embutidos nos preços de produtos e serviços adquiridos pelo cidadão, como é o caso do ICMS e o ISS.

Quais são os principais impostos e obrigações fiscais, que toda pessoa física está sujeita a pagar no Brasil?

Os impostos e as obrigações fiscais são aquele tipo de coisa que não agrada ninguém, mas que todo cidadão é obrigado a cumprir, senão acarreta multas e penalidades e ainda tem aqueles que estão embutidos em produtos e serviços que muitos consumidores nem sabem que estão pagando.

A seguir, encontram-se a relação de dez impostos, contribuições e taxas que toda pessoa física está sujeita a pagar ao longo do ano. Acompanhe!

1) Imposto de Renda de Pessoa Física – IRPF

Imposto de competência federal, cuja declaração é feita com base no cálculo da renda total adquirida pelo cidadão, por meio do seu trabalho e demais fontes de renda, no ano anterior. Neste ano, o prazo estipulado para o contribuinte organizar seus documentos e enviá-los a Receita Federal é entre 15 de março e 31 de maio de 2024.

O contribuinte que não cumprir com o prazo determinado, terá que pagar multa de 1% ao mês do imposto devido, com valor mínimo de R$ 165,74 e máximo de 20% do imposto devido.

2) Imposto Sobre Operações Financeiras – IOF

Trata-se de um imposto federal que incide sobre as transações financeiras que envolvem créditos, câmbios, seguros e títulos mobiliários. Abrange desde as operações financeiras mais simples até as mais sofisticadas e de maiores valores.

O IOF é cobrado toda vez que a pessoa: utiliza cartão de crédito em compras internacionais, utiliza cheque especial, contrata qualquer tipo de seguro, contrata um empréstimo ou um financiamento (excluindo os financiamentos de imóveis residenciais), compra ou vende moedas estrangeiras e resgata título e valores mobiliários.

3) Instituto Nacional de Seguro Social – INSS

Trata-se de um imposto federal obrigatório que incide sobre o salário dos funcionários. O Instituto Nacional de Seguro Social é o órgão responsável pelo pagamento da aposentadoria, do salário maternidade, do auxílio-doença, do auxílio acidente e do pagamento do 13.º salário. Este imposto é descontado, mensalmente, na folha de pagamento e o valor varia de acordo com a faixa salarial.

4) Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores – IPVA

Cobrado anualmente de proprietários de veículos terrestres como carro, caminhão, ônibus, motos, entre outros. É um imposto estadual que deve ser pago para assegurar o licenciamento para o veículo circular nas estradas do país. O veículo que circular com o IPVA vencido é passivo de multas.

As alíquotas, os descontos, a data de pagamento e as pessoas e veículos que estão isentos desse imposto variam de um Estado para outro.

5) Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS

É um tributo que incide sobre o consumo de produtos, bens e serviços de transporte intermunicipal e interestadual e de comunicação. O ICMS está em todas as etapas da cadeia produtiva, ou seja, desde a produção até a venda para o consumidor final. Tem fundamento no Artigo 155 da Constituição Federal de 1988. É um imposto indireto de competência dos Estados e do Distrito Federal.

6) Imposto Sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU

Tributo de competência municipal, o IPTU é recolhido anualmente e incide sobre a propriedade territorial urbana. Seu fato gerador é a propriedade, o domínio útil e a posse de bens imóveis. Para acessar o calendário de pagamento do IPTU é só pesquisar no site da prefeitura da sua cidade ou da Secretaria da Fazenda do município.

7) Imposto sobre Serviço – ISS

Este imposto incide sobre os serviços remunerados, de qualquer natureza, prestados às outras pessoas e que não seja objeto de tributação pelo ICMS. Tem fundamento no Artigo 156 da Constituição Federal de 1988. É um tributo indireto de competência dos Municípios e do Distrito Federal.

8) Imposto de Transmissão de Bens Imóveis – ITBI

Toda vez que ocorrer um compra ou transferência de imóveis o ITBI deve ser pago. Essa é uma condição para liberar a documentação da venda ou transferência do imóvel. A variação da alíquota desse imposto municipal é de acordo com cada prefeitura, mas pode chegar em até 3% sobre o valor da base de cálculo.

9) PIS/PASEP

O Programa de Integração Social – PIS é para trabalhadores de empresas privadas e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PASEP é destinado ao servidor público. São contribuições federais, cuja arrecadação destina-se essencialmente a custear o seguro desemprego, abono salarial e outras ações da Previdência Social, logo o objetivo dessa contribuição não é arrecadação fiscal, mas uma intervenção econômica.

10) Taxas de serviços

As taxas de serviços são para cobrir os gastos com serviços públicos prestados a população. As taxas de serviços mais comuns são taxa de iluminação pública, taxa de saneamento e taxa de emissão de documentos. O contribuinte é obrigado a pagar essas taxas, salvo quando ele não usufrua do serviço, como por exemplo, a prefeitura não pode cobrar taxa de iluminação pública onde não é oferecido esse serviço.

Aqui foram citados apenas os impostos mais comuns que as pessoas físicas são obrigadas a pagar ao longo do ano. Vale ressaltar ao tomar conhecimento de quais os impostos, as contribuições e as taxas que estamos sujeitos a pagar fica mais fácil cuidar da organização financeira pessoal e familiar.

Embora buscar melhor entendimento sobre tributos não é lá uma ação das mais agradáveis, estar em dia com o pagamento de todos os seus impostos e taxas é uma obrigação que todo cidadão deve cumprir para evitar problemas com os órgãos governamentais.

Precisando de ajuda com seus impostos, o recomendado é falar com um profissional especializado na área tributária.

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Você Cuida das Finanças da sua Família?

Em um país em que a proporção de endividados aumenta ano após ano, tornou-se um grande desafio para as famílias brasileiras manter as contas em dia e ter uma reserva financeira para eventualidades como desemprego e problemas de saúde.
A maioria da população brasileira tem consciência da importância de guardar dinheiro para as situações de emergência. Uma pesquisa realizada pela fintech Neon apontou que 57% dos brasileiros dizem ter uma reserva de emergência para ajudar em momentos de perda de renda ou de gastos inesperados. Mas esse percentual ainda deixa a desejar.
Devido ao orçamento muito apertado e pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, que mede a variação dos preços de produtos e serviços para o consumidor final estar sempre elevado, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, fechou o ano de 2022 com alta de 5,79%, cada vez mais as famílias estão enfrentando dificuldades para honrar suas dívidas no mês e mais ainda de fazer uma reserva de dinheiro para despesas inesperadas.
Dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor – Peic, divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e turismo – CNC, em dezembro de 2022, apontou que 77,9% das famílias declararam ter algum tipo de dívida. Esse valor fica sete pontos percentuais a mais que do ano de 2021, que foi de 70,9%.
Para especialistas no assunto esse descontrole em gerir as dívidas ocorre pela falta de um planejamento financeiro familiar eficiente, pois a família que não tem um bom controle financeiro caminha para as dívidas e a inadimplência.
E você? Está cuidando bem das finanças da sua família?
Cuidar das finanças domésticas é essencial para todas as pessoas, principalmente para as pessoas que tem filhos conseguirem oferecer uma boa qualidade de vida para sua família. Outro ponto importante é que o controle financeiro familiar encurta a distância entre você e seus sonhos de comprar um imóvel ou fazer uma viagem nas férias com toda a família, por exemplo.

Dicas de Como Cuidar das Finanças da Sua Família

Ter uma vida financeira saudável não significa ter rendimentos mensais elevados. Isto quer dizer que ser independente financeiramente não está relacionado necessariamente ao valor do seu salário, mas, sobretudo em quanto e como você gasta. Confira algumas dicas que podem ajudar você cuidar das finanças da sua família com eficiência e sabedoria, independente de quanto você ganha.

  • Controle do orçamento – para fugir de vez do endividamento e não gastar seu dinheiro antes mesmo de recebê-lo o primeiro passo é ter o controle efetivo sobre o seu orçamento, acompanhando os gastos da casa de forma organizada para você identificar com precisão onde pode economizar;
  • Planeje o futuro – fazendo um bom planejamento você fica mais próximo de alcançar seus objetivos. Por isso trace metas para seu dinheiro, listando tudo que você deseja fazer com suas economias e seja disciplinado quando chegar lá;
  • Faça bons investimentos com uma parte dos seus recursos – além de saber ganhar dinheiro e economizar o máximo que puder é primordial que você cuide muito bem do seu dinheiro para que ele se multiplique e proporcione uma vida financeira saudável para você e sua família. Cuidar bem do seu dinheiro significa investir de forma adequada sem correr grandes riscos;
  • Aprenda sobre finanças e investimentos – o princípio básico para fazer investimentos inteligentes é estudar e buscar informações sobre a aplicação que pretende fazer com suas economias. Dessa forma você terá grandes possibilidades de alcançar sua independência financeira.

Como Cuidar da Reserva Financeira

Imprevistos podem ocorrer em qualquer momento da nossa vida e nunca dá pra saber quando será necessário gastar dinheiro para resolver um problema inesperado. Por isso antes de gastar seu dinheiro para realizar grandes objetivos é necessário separar um valor para as situações inesperadas.
Para ficar protegido nos eventos inesperados, os especialistas recomendam que o ideal é que uma pessoa tenha no mínimo três meses de despesas em uma aplicação segura, da qual ela possa retirar o dinheiro a qualquer momento.
De antemão é importante esclarecer que reserva financeira é dinheiro guardado e não dinheiro investido. Por isso, na tentativa de aumentar a rentabilidade é preciso tomar muito cuidado na escolha da aplicação para, quando houver uma situação de emergência, não ter de onde tirar dinheiro para solucionar o problema.
Veja alguns cuidados de devem serem observados para não comprometer sua reserva de emergência com tomada de decisões inadequadas.

  • Não aplique em renda variável – esse tipo de aplicação depende das oscilações do mercado, portanto a melhor opção são os investimentos de renda fixa que não são arriscados;
  • Não priorize a rentabilidade em vez da liquidez – ao aplicar sua reserva financeira avalie primeiro a liquidez e depois a rentabilidade;
  • Não invista em títulos prefixados e atrelados à inflação do Tesouro Direto – aplicação de risco alto que pode sofrer baixa de acordo com as oscilações do mercado;
  • Não use o dinheiro com gastos previsíveis – em hipótese nenhuma o dinheiro da reserva deve ser gasto com outra coisa que não seja um evento inesperado;
  • Não deixe de atualizar sua reserva – faça sempre uma revisão dos seus gastos mensais e o valor que precisa de fato guardar para as situações imprevistas.

É de fundamental importância ter as contas da família no azul e ter uma boa reserva financeira para usar nas situações de emergência e assim proporcionar mais qualidade de vida para quem você ama. Para alcançar esses objetivos o melhor caminho é cuidar das finanças da família com disciplina e responsabilidade.
Vale ressaltar que ter um lar equilibrado financeiramente vai beneficiar todas as outras áreas da sua vida. Por isso seja um consumidor consciente, comprando apenas o que precisa utilizar, use o cartão de crédito com sabedoria e tente pagar suas contas em dia. Esse é um bom caminho para manter a vida financeira da sua família sempre saudável.
Para ficar por dentro de mais dicas sobre cuidados e controle das finanças da família acesse nosso conteúdo sobre Educação financeira e organização financeira.

Juntar ou Parcelar?

Alguma vez você já se perguntou qual é a melhor opção: se é juntar dinheiro para pagar tudo à vista ou parcelar. Certamente que esta não é uma resposta simples para a gente concluir que tal escolha é a mais vantajosa que a outra.
Na verdade, esta escolha depende da análise de cada contexto. Como por exemplo, se você precisa com urgência de determinado produto e não tem o dinheiro disponível para pagar à vista ou se tem um desconto vantajoso no pagamento à vista.
Então, o que deve ser considerado na escolha entre juntar dinheiro para pagar tudo à vista ou parcelar?
Toda vez que você faz uma compra parcelada está assumindo uma dívida, então é preciso avaliar bem se lá na frente vai ter o dinheiro para quitar suas parcelas. Lembrando sempre que parcelas têm juros e encarece a sua conta e que a gente vive em um país que lidera o ranking de juros reais e tem a segunda maior taxa de juros do mundo.
Nesta perspectiva é preciso ficar muito atento quando for fazer uma compra parcelada, porque em muitos casos você pode pagar quase o dobro do valor do produto. E tem mais, se você não conseguir pagar as parcelas vira uma dívida, então em vez de solução você arruma um problema.
A taxa de juros cobrada pelos bancos nas operações com cartão de crédito rotativo subiu 349,6% ao ano em dezembro. Isto indica que sua dívida mais que triplica a cada ano e é assim que dividas pequenas se tornam grandes.
Quanto menos compromissos financeiros você tiver mais fácil fica administrar sua vida financeira. Se você consegue juntar o dinheiro e pagar suas compras à vista, você tem a garantia de não se enrolar com suas finanças e ainda pagar mais barato, porque geralmente quando se paga à vista pode obter descontos interessantes.
Por isso tenha paciência e sabedoria e não saia por aí fazendo parcelas de todo jeito e tente juntar o dinheiro que vai ser muito mais fácil e seguro para sua vida financeira.
Toda regra tem sua exceção, ou seja, se você precisa com urgência de determinado produto e não tem o dinheiro disponível para pagar à vista, soma todas as parcelas que você está assumindo para ter garantia que vai ter dinheiro no final do mês para poder honrar esta dívida.
Então, muito cuidado com a quantia dos seus rendimentos que você compromete para pagamento de parcelas. Sobre isso o economista Luiz Rabi dia o seguinte: “a soma de todas as despesas parceladas não pode passar de 20% da renda familiar, pois esse será o primeiro sinal de inadimplência”.
Para saber qual a opção mais vantajosa para você o primeiro passo é calcular as oportunidades de economia e investimentos e isso a pessoa consegue através da organização financeira. Um bom plano orçamentário vai ajudar na escolha entre parcelar ou juntar dinheiro para pagar a vista.

Vantagens e desvantagens de cada modalidade

Grande parte dos especialistas e educadores financeiros considera o pagamento à vista como sendo a opção mais vantajosa para quem tem opção de escolher. Uma vez que essa escolha passa pela situação financeira de cada pessoa e da necessidade do produto naquele momento. Para não errar na hora de escolher a melhor opção para manter sua saúde financeira, conheça e avalie as vantagens e desvantagens de cada modalidade.

Vantagem de comprar à vista

  • Zera a chance de endividamento;
  • Consegue maiores descontos nas compras;
  • Tem maior controle sobre suas fianças;
  • Compra o produto desejado sem comprometer o orçamento por um longo período;
  • Reduz o consumismo e a compra por impulso;
  • Traz a sensação de tranquilidade por não ter que se preocupar com faturas, data de vencimento e de ficar inadimplente.

Desvantagem de comprar à vista

  • Adiar a compra de outro produto ou serviço;
  • Fica sem dinheiro para outros gastos após a compra

Vantagem de comprar a prazo

  • Antecipa o consumo;
  • Mantem o dinheiro que tem aplicado.

Desvantagem de comprar a prazo

  • Compromete seus rendimentos por um determinado tempo;
  • Paga um valor bem maior pelo produto, caso o parcelamento tenha juros;
  • Corre risco de se endividar.

Agora que você está por dentro das vantagens e desvantagens do pagamento a vista e do parcelado, analise cada modalidade e, sobretudo se planeje muito bem. Se a condição para que você tenha o produto necessário naquele momento é parcelar, então parcele. Desde que for de forma consciente sem passar do limite de comprometimento dos seus rendimentos para não correr risco de ficar em uma situação vulnerável para o endividamento.

Big Data: entenda o que é, como funciona e quem está usando

Não é de hoje que sabemos que o volume de dados gerados a partir de diferentes fontes, cresce de forma exponencial. Basta observar no volume que um único usuário de smartphone pode gerar em forma de ligações, texto, fotos, vídeos, áudios, pesquisas e mensagens e multiplicar por cinco bilhões de pessoas. Essa quantidade absurda de dados é conhecida por Big Data.

Pode-se dizer que o conceito de big data começou ser utilizado desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), com a criação de uma máquina para decifrar códigos nazistas. Esse equipamento, inventado pelos britânicos, decodificava milhares de mensagens em questão de segundos.

Isto quer dizer que, embora o termo big data tenha sido cunhado em 1997, quando a NASA utilizou esse termo pela primeira vez em um artigo sobre o grande conjunto de dados e os limites computacionais da época, em torno de 58 anos antes já se empregava o conceito big data.

Efetivamente o conceito de big data começou ser mais difundido a partir da publicação em 2005, de um artigo de autoria do então diretor de pesquisa de mercado da companhia O’Reilly Media, Roger Magoulas.

O que é Big Data?

Big data, em uma tradução livre para o português, significa megadados. A literatura, de modo geral, define o termo como uma coleção de dados multivariados, de elevada dimensão, que na maior parte das vezes são criados em tempo real e que crescem exponencialmente com o tempo. O volume e a complexidade desses dados são tão grandes que nenhuma das ferramentas tradicionais de gerenciamento de dados dá conta de armazená-los ou processa-los de forma eficiente.

Os cinco pilares do Big Data

Os dados característicos do Big Data podem ser representados pelos seguintes pilares:

1) Volume
Dados estatísticos indicam que até o ano 2000, 75% dos dados produzidos estavam armazenados em livros, revistas e outros tipos de suportes físicos, logo apenas 25% dos dados eram digitais. Entretanto, entre os anos de 2012 e 2014 esse percentual passou para 98%. Esse crescimento deve-se, sobretudo a popularização da internet e ao fato dos computadores e, principalmente dos celulares terem ficado a preços mais acessíveis.

2) Variedade
Devido às fontes de dados serem muito diversificadas pode ocorrer problemas na mineração, no armazenamento e nas análises dos dados. Além disso, existem também diferentes formatos e tipos de dados, que vão desde dados estruturados, dados numéricos, até os dados não estruturados. Um dos maiores desafios do Big Data é gerenciar tudo isso ao mesmo tempo.

3) Velocidade
O grande volume e a variedade de dados requerem que seu processamento seja ágil para geração das informações necessárias. Para alguns tipos de negócio um minuto é muito tempo, por isso os dados são cada vez mais demandados em tempo real e com o menor tempo de espera possível.

4) Veracidade
Os dados e as informações, assim como as fontes precisam ser autênticos, confiáveis e corresponder ao momento atual, porque utilizar dados defasados pode levar uma empresa a tomar decisões equivocadas. É muito importante ficar atento, pois os sistemas também podem produzir erros.

5) Valor
É essencial saber selecionar entre as informações e os dados que estão circulando, quais são mais relevantes ou úteis para atender os objetivos específicos do seu empreendimento. Assim agrega-se valor a empresa e surge com mais um trunfo para vencer a concorrência.

Tipos de dados em Big Data

Existem três tipos de dados em Big Data, são eles:

  • Dados estruturados – referem-se aos dados que podem ser armazenados, acessados e processados em um formato fixo e predefinido;
  • Dados não estruturados – são dados com forma ou estrutura desconhecida. A classificação e a exploração desse tipo de dado requerem técnicas avançadas de processamento de linguagem natural, reconhecimento de padrões e linguagem de máquina;
  • Dados semiestruturados – são aqueles que podem contemplar ambas as formas de dados.

Como o Big Data funciona?

O ciclo para que os dados do Big Data se transformem em informações inteligentes é composto por três ações principais, que são:

a) Integrar – consiste em integrar as origens dos dados, que ainda não possuem nenhum refinamento, e extrair o volume existente.

b) Gerenciar – refere-se à organização e tratamento dos dados, que seguem para próxima etapa, a de análise.

c) Analisar – nesta fase os dados são, de fato, compreendidos. Para ter respostas úteis e expressivas é preciso fazer uma análise detalhada, com entendimento preciso dos cenários e padrões.

Quais os benefícios do uso do Big Data em empresas?

  • Extrai, analisa e atribui significado aos dados coletados;
  • Identificação de padrões e tendências;
  • Obtém insights sobre clientes;
  • Resolução de problemas complexos;
  • Utilização das informações para expandir negócios;
  • Torna o seu gerenciamento mais ágil e assertivo;
  • Otimização de suas operações;
  • Maior inteligência de mercado;
  • Torna a sua inovação mais baseada em dados do que em “achismos”.

Quais os desafios do uso do Big Data nas empresas?

  • Infraestrutura específica para armazenar e processar esses dados;
  • Investimento alto, tanto em ferramentas de apoio, quanto na aquisição de mão de obra qualificada;
  • Privacidade e segurança dos dados coletados, tanto por parte das empresas, quanto dos consumidores.

Quais os setores que estão usando o Big Data?

Existem diferentes setores do mercado que estão aplicando e usufruindo das vantagens do Big Data na tomada de decisões, na identificação de oportunidades e no direcionamento de ações que atendam suas necessidades e de seus clientes. Como por exemplo:

  • Instituições financeiras – esse setor utiliza-se dessa tecnologia para gerenciar melhor os riscos de créditos dos clientes e evitar fraudes.
  • Instituições de Ensino Superior – com a aplicação do Big Data essas empresas gerenciam melhor registros de alunos e informações do campus, além de gestão financeira e aprimoramento das pesquisas acadêmicas.
  • Administração pública – neste setor o Big Data é empregado para administrar dados da população, sobretudo para os beneficiários de programas de transferência de renda.
  • Operadoras de planos de saúde – a aplicação do Big Data contribui para as empresas do ramo gerenciar o registro e as informações dos pacientes em seus prontuários, incluindo exames, consultas e procedimentos realizados.
  • Indústria de manufatura – com a minuciosa análise de dados, melhora a eficiência da produção, aperfeiçoa os métodos de fabricação e a qualidade dos produtos, melhorando o atendimento ao cliente final.
  • Varejo – a colaboração do Big Data no varejo ocorre, sobretudo, com dados sobre o comportamento de consumo do cliente, ajudando a criar soluções para estreitar o relacionamento com o público consumidor.

Como podemos observar empresas de praticamente todos os setores: financeiro, educacional, governamental, segurança e saúde estão conseguindo implementar a tecnologia no dia a dia e aprimorar seus serviços. Muitos afirmam que, mais que uma ferramenta de volume de dados, o Big Data é um mecanismo estratégico de análise que permite obter insights importantes sobre variadas questões.

O fato é que a cada dia que passa os dados vêm de mais fontes, nos mais variados formatos e com uma rapidez absurda, assim para obter insights sobre o mercado e os consumidores e tomar decisões mais assertivas, as organizações têm que utilizar uma plataforma de dados correta para capturar, gerenciar e analisar seus dados.

Dessa forma ampliam-se as oportunidades para as empresas impulsionar as vendas, direcionar alguns produtos baseados no perfil de busca do consumidor, melhorar o atendimento ao cliente, reduzir as fraudes e sair na frente da concorrência.

Dia das crianças: origem, curiosidades e reflexões sobre a data

Depois de render nossas homenagens às mães, aos namorados e aos pais chegou à vez de celebrar o Dia das crianças, ou seja, chegou o dia de comemorar, com muitas brincadeiras e mimos, a alegria, a diversão, o crescimento saudável e acima de tudo de promover uma reflexão sobre o bem-estar e o pleno desenvolvimento de todas as crianças.

As datas comemorativas dedicadas a homenagear pessoas são muito especiais, pois além de agradar a figura homenageada com presentes, mimos mensagens, também é um momento de conexão com a família, com os amigos e de colecionar recordações inesquecíveis.

Neste contexto se encaixa o Dia das Crianças, que é celebrado no dia 12 de outubro e que desde que começou a ser comemorada em 1924, a data caiu nas graças do povo brasileiro, tornando-se uma das mais festejadas em todo o Brasil.

Mas, qual é a origem do Dia das Crianças?

Você sabia que o Brasil foi pioneiro em dedicar um dia inteiro para celebrar e homenagear os pequenos? É isso mesmo! Diferentemente de datas como o Dia das Mães e o Dia dos Pais que teve sua origem em outros países, a celebração do Dia das Crianças começou primeiro no Brasil e depois em outros países mundo afora.

No ano de 1923, aconteceu no Rio de Janeiro, então capital do Brasil o 3.º Congresso Sul-Americano da Criança. Inspirado pelas ideias deixada pelo evento, em 1924, um deputado federal chamado Galdino do Valle Filho, apresentou o projeto de criação de um dia dedicado a criança. O projeto do deputado foi aprovado e assim o então presidente da república, Arthur Bernardes, por meio do Decreto n.º 4.867, de 05 de novembro de 1924, oficializou o dia 12 de outubro, como o Dia das Crianças.

O texto dessa lei dizia o seguinte: “Fica instituído o dia 12 de outubro, para ter lugar, em todo o território nacional, a festa da criança, revogadas as disposições em contrário”.

O curioso é que a data só ganhou popularidade mais de 30 anos depois de ser oficializada, mas exatamente a partir de 1955, ano em que começou a ser usada com fins comerciais, por meio de uma campanha publicitária lançada pela marca de brinquedo Estrela, intitulada “Semana do Bebê Robusto”, com a intenção de promover a venda dos seus produtos, justamente na semana do Dia da Criança.

Em meados da década de 1960, foi à vez da Johnson & Johnson lançar uma campanha publicitária, intitulada “Bebê Johnson 65”, que contribuiu de forma decisiva para consolidar a popularidade da data. A partir daí, mais empresas começaram explorar comercialmente a data para alavancar as vendas.

Comemorações do Dia das Crianças ao redor do mundo

No Brasil, o Dia das Crianças é celebrado no dia 12 de outubro, entretanto no resto do mundo o dia de homenagear as crianças varia de acordo com o país.

Em 01 de junho de 1925, durante a Conferência Mundial para o Bem-estar da Criança, em Genebra, na Suíça, foi proclamado o dia 01 de junho como o Dia Internacional da Criança.

A Organização das Nações Unidas – ONU reconhece o dia 20 de novembro como o Dia Universal da Criança, por ser a data em que foi proclamada a Declaração Universal dos Direitos da Criança, em 1959, e a Convenção dos Direitos da Criança, em 1989. Esses documentos têm o propósito de promover maior reflexão sobre a importância da defesa dos direitos fundamentais da criança, como ter acesso à alimentação saudável, ao amor, à educação e ao direito de brincar.

O Dia das crianças é comemorado em mais de noventa países ao redor do mundo, sendo a grande parte dos países adotou a mesma data do Dia Internacional da Criança, ou seja, 01 de junho. Entre esses países estão Portugal, Angola, Cabo Verde, Bulgária, Estônia, Equador e Ucrânia.

Países como: Reino Unido, França, Canadá, Egito, Finlândia, e Trinidad e Tobago, comemoram do Dia das Crianças na mesma data que é reconhecida pela ONU para celebrar o Dia Universal da Criança, o seja, 20 de novembro.

Curiosamente o Japão comemora o Dia das Crianças em duas datas: dia 03 de março (Dia das Meninas), data que acontece a tradicional festadas bonecas “Hina Matsuri” e 05 de maio (Dia dos Meninos), celebração que conta com hasteamento, nos jardins e quintais as casas, de carpas feitas de papel ou tecido que simbolizam sucesso na vida e as casas são decoradas com bonecos de guerreiros samurais.

E, assim, em cada canto do mundo, cada país a sua maneira, comemora-se o Dias das Crianças. Confira neste link a data que cada país homenageia suas crianças.

Dar ou não dar presentes no dia das crianças?

Nas datas comemorativas mais exploradas pelo comércio, normalmente as pessoas são bombardeadas de por inúmeras campanhas publicitárias que chegam até elas por todos os lados: rádio, televisão, e-mails, redes sociais, panfletos, outdoors, a clássica abordagem na entrada da loja e por aí vai. Diante disso o consumidor precisa saber fazer uma análise comparativa de todas as abordagens para fugir do consumismo.

A advogada Isabella Henriques reconhece que não é fácil fugir dos apelos consumistas de datas comemorativas como o Dia das Crianças, mas os pais tem que aproveitar que a data cai em um feriado e ficar totalmente disponível para a criança porque na visão da advogada “o que realmente alimenta e satisfaz a criança não é o brinquedo, é a brincadeira criativa e, para isso, ela não precisa de um brinquedo novo, ela precisa muito mais da presença e da atenção dos pais”.

Isto não quer dizer que o ato de presentear pode ser considerado uma atitude negativa, muito pelo contrário é uma forma positiva de celebrar e demonstrar carinho pela criança.

Entretanto, o gesto de presentear deve ser feito diante de algumas ponderações, como por exemplo: ser compatível com a realidade financeira da família, ser condizente com o merecimento da criança, que alie diversão e aprendizado, que atende a necessidade e não apenas o desejo da criança, entre outras coisas.

Portanto, presenteie a criança de forma que a mantem afastada desse ciclo de consumo e agregue valor àquilo que está recebendo. Isso pode ser feito através da troca de brinquedos entre colegas de escola e/ou vizinhos, da participação da confecção do próprio presente, de um almoço em família, de um piquenique no parque ou simplesmente estar junto da criança conversando, sorrindo, brincando ou até preparando junto com a criança, o cardápio do almoço para comemorar a data.

O que vale é fazer tudo com muito carinho, proporcionando diversão de forma que a criança sinta que o dia dela está sendo comemorado em grande estilo.

Os presentes materiais recebidos são passageiros, mas a memória afetiva dos momentos de alegria, diversão e cumplicidade de cada 12 de outubro que as crianças passam com seus pais, tio e avós marcam para sempre a sua vida.
Então, é isso: o maior presente é a presença!

População idosa: entre velhos estereótipos e grande potencial de consumo

No primeiro dia de outubro, comemora-se anualmente o Dia Internacional do Idoso. Com o propósito de sensibilizar a sociedade para as questões que envolvem o envelhecimento e da necessidade de ter um olhar mais cuidadoso com a população idosa, em 1991, a Organização das Nações Unidas – ONU instituiu esta data para homenagear, passar mais carinho, respeito, cuidado e atenção à pessoa idosa.

A Organização Mundial de Saúde – OMS, determina que idoso é todo indivíduo que passou dos 60 anos, nos países em desenvolvimento e dos 65 anos nos países desenvolvidos.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE indicam que cerca de 15,1% da população atual do Brasil é constituída de pessoas com mais de 60 anos. Ainda de acordo com o IBGE, se essa tendência de crescimento continuar, a estimativa é que em 2050 os idosos serão quase 30% da população brasileira.

Principais estereótipos associados aos idosos

Não há como negar que é atribuído ao processo de envelhecimento estereótipos, inúmeros preconceitos e falsas limitações que afetam a saúde física e mental, o bem-estar, a dignidade e a qualidade de vida dos idosos.

O preconceito que o idoso sofre é tão grande que a ONU compara o ageísmo, que é a discriminação em razão da idade das pessoas, ao racismo e ao machismo no mundo.

Segundo a ONU, entre os estereótipos que são associados aos idosos em razão da idade estão:

a) Atribuir o esquecimento à idade
É fato que há casos de que a pessoa pode apresentar problemas cognitivos e de memória na idade mais avançada, mas isso não quer dizer que todo lapso de memória e esquecimento esteja relacionada à idade.

b) Os mais velhos já “tiveram a sua vez”
Na opinião de muitas pessoas o idoso deve deixar o caminho livre para os mais jovens, seja no mercado de trabalho ou em outras oportunidades. Isso é um erro, porque “o sol nasce para todos”, então o idoso tem o direito de, enquanto tiver forças, aproveitar e viver de forma plena como as pessoas de outras faixas etárias.

c) Os mais velhos são solitários
A solidão do idoso é determinada pelo meio em que ele está inserido. Portanto, cabem as pessoas que vivem em seu entorno, proporcionar uma vida social, com uma agenda ativa e com relações saudáveis para que o idoso se sinta como parte integrante da sociedade.

d) Os idosos estão “muito velhos para isso”
Quem deve decidir sobre suas limitações físicas devido ao envelhecimento é a própria pessoa. Neste sentido, antes de excluir o idoso de um passeio ou de outra atividade qualquer, pergunte sua opinião para saber se ele tem motivação de participar.

e) Infantilizar o idoso
É altamente prejudicial a saúde do idoso, quando as pessoas duvidam da sua capacidade de morar sozinho, de estar apto a trabalhar e de entender o mundo em sua volta, ou seja, trata o idoso como se fosse uma criança que não tem capacidade de decidir coisas básicas da sua vida.

Na verdade, ocorre que, apesar do processo de envelhecimento ser uma experiência universal inerente a todas as formas de vida e, em todos os tempos, o mesmo tem sido altamente estereotipado.

Então, é imperioso que os diferentes setores da sociedade combatam todos esses estereótipos e que entendam que pessoas idosas saudáveis e independentes contribuem para o bem-estar da família e da comunidade em geral e para isso precisam ter participação plena no meio em que vivem.

Estratégias para o mercado de consumo conquistar o consumidor idoso

Como a expectativa de vida tende a crescer cada vez mais, percebe-se que, a terceira idade está se tornando uma grande força no mercado de consumo. As empresas que souberem analisar, compreender e satisfazer as necessidades e os desejos específicos desse público, que muitas vezes é ignorado pelo mercado, pode conquistar essa fatia da população com mais facilidade.

Estudos sobre o comportamento do consumidor idoso apontam que, como ele tem mais recursos financeiros, maior poder de decisão que outras faixas etárias, graças à experiência de vida e a poupança financeira, mais de um quarto das vendas de bens de alto consumo é feita para as pessoas idosas. Diante disso, as marcas que adotarem uma estratégia de marketing bem planejada o retorno financeiro será garantido.

Cabe ressaltar que, como acontece com os outros tipos de consumidores, há comportamentos de compra distintos entre a geração mais velha, pois uns focam na qualidade e no preço do produto, enquanto outros focam nos benefícios à saúde e na qualidade de vida.

Para se aproximar e fidelizar essa faixa de consumidores é preciso que a marca adote estratégias para adaptar seus produtos ou serviços às suas necessidades, compreendendo suas particularidades, preferências, atitudes e estilo de vida.

A seguir, elencamos algumas estratégias que sua marca pode adotar para conquistar e fidelizar o consumidor idoso. Confira!

Investir em atendimento humanizado e personalizado
As gerações mais velhas valorizam muito a experiência pessoal e o relacionamento com o estabelecimento onde fazem suas compras. Diante disso, é essencial para a marca conquistar esse público, que ao entrar na loja o idoso seja atendido prontamente, de forma humanizada e personalizada. Outra dica importante é que como as pessoas mais velhas gostam de conversar e contar suas histórias é sempre recomendável mostrar disponibilidade para conversar em qualquer estágio da jornada de compra.

Oferecer maior acessibilidade
Fazer adaptações para assegurar a acessibilidade de todos os clientes da marca, vai muito além de apenas cumprir a lei, significa garantir a humanização do atendimento. Por isso, além de facilitar a locomoção dentro da loja, recomenda-se também promover a acessibilidade visual, colocando os preços dos produtos em letras maiores e de fácil visualização.

Contemplar o consumidor idoso nas ações de marketing
É fato que o público da terceira idade está perto do consumo e da tecnologia, então não dá para deixa-lo de fora das campanhas de atração, engajamento e conversão. Não precisa necessariamente criar campanhas de marketing especificas para os idosos, mas torna-los mais representativos nas ações de marketing para que eles se sintam acolhidos e conectados com a marca.

Reforçar a usabilidade
Pesquisas indicam que cada vez mais aumenta o número de pessoas idosas que faz suas compras pela internet. Por isso as empresas de e-commerce devem facilitar o processo de compra, para não perder o cliente por ter encontrado dificuldades para navegar no site da loja. Isto quer dizer que o layout do site deve ser intuitivo e de fácil assimilação para qualquer pessoa. Por exemplo, os comandos de “comprar agora” e “acompanhe seu pedido”, devem estar bem visíveis.

Criar conteúdos específicos para os idosos
Sabe-se que as pessoas da terceira idade possuem interesses comuns como saúde, alimentação saudável, bem-estar, família, lazer e outros assuntos característicos do processo de envelhecimento. Mas também se interessam por outras coisas como os hobbies e outros passatempos de quando eram mais jovens. Então, crie conteúdos sobre esses temas, utilizando uma linguagem textual e visual clara e objetiva, evitando as gírias modernas, jargões técnicos e termos muito complexos, assim fica mais fácil da pessoa idosa se identificar com a sua marca.

Facilitar a comunicação
Todo consumidor gosta de se sentir acolhido e de ter respostas para suas dúvidas. Com o idoso não é diferente, por isso é essencial que a marca facilite a comunicação, seja via WhatsApp, chat nas redes sociais ou contato via telefone, durante todas as etapas da jornada de compra. O cliente idoso deve ser assessorado por um sistema de comunicação direcionado que minimize suas possíveis dificuldades.

Focar nos benefícios do seu produto ou serviço
A geração mais velha, de modo geral, não fica mudando seus hábitos de compra toda hora, ou seja, é característico desse público ser mais cauteloso e leal ao estabelecimento a qual está acostumado comprar. Por isso para conquistar o consumidor idoso é primordial focar nos benefícios do produto ou serviço do que no preço, além é claro de demonstrar que sua marca está comprometida com a segurança do cliente, no que diz respeito à privacidade dos seus dados, métodos de pagamento, entrega, troca e devolução.

Estão aí, pois, algumas estratégias que podem ajudar as empresas do mercado de consumo a se adaptar para conquistar essa fatia do mercado que não para de crescer. Afinal a geração mais velha está cada vez mais ativa, atualizada, saudável, financeiramente estável e conectada com o mundo digital.

A geração mais velha merece sempre ser reverenciada com toda gentileza, cuidados, atenção, doçura, alegria e respeito. “A pessoa idosa traz um potencial cultural e histórico e, no trabalho, isso lhe dá condições de olhar para o passado, o presente e o futuro com visão ampliada” (Fórum Internacional da Longevidade 2022).

Deixamos aqui nosso abraço carregado de carinho, afeto e respeito a todos os idosos.

Compras de Natal: Cuidados Necessários Para Não Exceder o Orçamento

Com a proximidade do Natal e no anseio de presentear parentes e amigos e de caprichar nas festas de fim de ano, muitas pessoas embarcam em uma jornada de compras por lojas físicas e online com o intuito de assegurar a satisfação e a alegria das pessoas que lhe são queridas.
Embora essa ideia de presentear as pessoas queridas e festejar o natal é muito legal é preciso ficar atento para que todos esses gastos estejam dentro do orçamento familiar para não perder o controle das finanças e fugir do endividamento.
No fim do ano não falta motivos para a gente gastar dinheiro, porque além das compras de presentes para familiares e amigos e a festa familiar tem ainda o presente do amigo secreto, a festa de confraternização com os colegas de trabalho, a roupa nova do Réveillon, entre outras coisas.

Dicas Gerais Para Economizar no Natal

O natal é responsável pelo maior volume de vendas em todos os modelos de varejo, ou seja, tanto no varejo físico quanto no varejo online essa é a época do ano que bate todos os recordes de venda. Por isso para o consumidor não se empolgar e sair por ai comprando é preciso antes de tudo organizar suas finanças para evitar começar o ano no vermelho.
Confira agora algumas dicas que pode te orientar para evitar que você gaste mais que seu orçamento permite neste fim de ano.

  • Faça o orçamento de quanto pode gastar

Para quem vai presentear ou organizar a ceia é de suma importância que os presentes e os itens da ceia sejam comprados respeitando seu orçamento doméstico. Caso a pessoa não tenha organizado seu orçamento doméstico anual a dica é criar uma lista com todos os gastos essenciais para ter uma visão mais clara do valor que pode gastar nas festas de fim de ano.

  • Elabore a lista de compras

Baseado no orçamento de quanto pode gastar com os presentes e itens da ceia, faça a lista dos tipos de presentes que deseja comprar, além da lista de compras do supermercado. Assim você terá mais facilidade de cumprir o que foi planejado no orçamento.

  • Lista os presenteáveis com muito critério

Na verdade são muitas as pessoas do nosso convívio familiar e social que gostaríamos de presentear, mas nem sempre isso é possível, portanto faça as compras de natal com moderação, buscando presentear as pessoas mais próximas, sempre levando em consideração sua condição financeira atual.

  • Pesquise e faça comparação de preços

Essa é uma das dicas mais importantes na hora fazer as compras de natal. Porque a pesquisa dá a oportunidade do consumidor encontrar bons produtos com excelentes descontos. Por isso não caia no erro de comprar a primeira coisa que encontrar e tudo em um lugar só. Neste sentido o aplicativo ByPantry pode te ajudar tanto na hora de fazer suas listas de compras, quanto na pesquisa de preços.

  • Faça compras com antecedência

Geralmente, conforme o natal se aproxima a tendência é os preços subirem e se a pessoa se sentir pressionada por ter um tempo limitado para fazer suas compras e pode acabar fazendo escolhas de compras ruins. Por isso o melhor é fazer as compras com maior antecedência possível para fugir da pressão e dos preços altos.

  • Divida as despesas das festividades de fim de ano com familiares e amigos

As tradicionais festividades de fim de ano envolvem muitos gastos com comidas, bebidas, roupas, presentes etc.. Por isso, na medida do possível divida as despesas das festas de Natal e Ano Novo com familiares e amigos. Assim não fica pesado pra ninguém.

Recomendações Para Fazer as Compras Natalinas com Segurança

Assim como acontece durante a Black Friday, na época das compras de natal aumentam as abordagens de criminosos que criam páginas falsas que simulam e-commerce, as promoções falsas que são enviadas via SMS, e-mails e mensagens de WhatsApp, bem como a criação de perfis falsos que investem em mídia para aparecer em páginas e stories de redes sociais.
Por isso, especialistas alertam que o consumidor deve estar sempre atento, mas em épocas como o natal o cuidado quando for às compras deve ser redobrado. Entre os cuidados para fugir dos transtornos podemos destacar:

  • Dê preferencia a sites conhecidos e tenha cuidado redobrado ao clicar em links recebidos por SMS, WhatsApp e e-mail. A melhor opção é digitar o endereço no navegador;
  • Registrar todas as etapas da compra e informações como: forma de realização da troca, prazo de entrega, entre outros.
  • Pague suas compras pela internet com cartão virtual;
  • Procure informações sobre o site, lendo os comentários de quem já o utilizou;
  • Escolha os e-commerce que oferece diversos meios de pagamentos;
  • Fuja das promoções em que os preços sejam muito menores que o valor real do produto;
  • Não clique em links que pede sincronização, atualização, manutenção de token, apps ou cadastro de banco;
  • Se for pagar com Pix, sempre faça o pagamento dentro do ambiente da loja virtual;
  • Se o pagamento for via QR Code, confira com atenção todos os dados da loja, antes de fazer a transferência;
  • Verificar se há o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro – nos brinquedos e se há identificação do fabricante, do importador e as advertências quanto ao uso;
  • Verifique se outros consumidores fizeram alguma reclamação da loja em sites como o Reclame Aqui;
  • Guarde a nota fiscal de cada compra. Você pode precisar, caso o produto adquirido apresente algum defeito.

Observe que não é preciso deixar de presentear e festejar o Natal e Ano Novo para não se endividar ou para não cair em golpes. É só fazer tudo com sabedoria e muita cautela que tudo dará certo.
Boas compras e Feliz Natal!